Estado Islâmico assume autoria de livros de Kazuo Ishiguro, Nobel de literatura de 2017
ACADEMIA ESTADUAL ISLÂMICA DE LETRAS – A revelação do vencedor do cobiçado prêmio Nobel de literatura caiu como uma bomba no escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro. Após o breve e cortês diálogo com o comissário da Academia Sueco, o romancista travou outra conversa telefônica, longuíssima e agressiva, com o Sultão literário do Estado Islâmico, Mohamed Al-Farrab. Para sua abolsuta surpresa, o autor de obras como Os Vestígios do Dia e Nunca Me Deixe Ir foi comunicado que suas principais obras haviam, na realidade, sido plagiadas do folclore árabe pré-maometano, inclusive aquela que abordam a clonagem humana para aproveitamento de órgãos.
Auxiliado por centenas de bots, o ISIS iniciou uma campanha virtual de mobilização da comunidade literária. Vários perfis parecem ter sido coordenados para indagar “quem teria mais lugar de fala para escrever Os Vestígios do Dia, nós, ou ele?” Para Al-Farrab, “é absurdo que um cidadão britânico se sinta no direito de escrever sobre aquilo que é nosso absoluta especialidade: transformar coisas inteiras em vestígios”. Vários admiradores de Ishiguro, no entanto, observaram que o romancista viveu até os cinco anos de idade em Nagasaki, onde nasceu. “Entendo o pleito do ISIS, mas Kazuo é um filho da bomba atômica. Isso é recalque de quem não tem tecnologia nuclear”, afirmou o usuário Marienbad_1940.
Muito irritado, o representante o Estado Islâmico pareceu se dar por vencido qual ao prêmio literário, embora tenha passado a exigir o prêmio Nobel da paz. “Não podemos esquecer que Alfred Nobel inventou a dinamite”, bradou o comissário, “daqui a 30 anos seremos nós a conferir essas honrarias. Ou levamos o Nobel da paz, ou sequestraremos a Peppa Pig e a Galinha Pintadinha”.
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