COAFÃO – Em decisão patriótica, anti-globalista e sem qualquer vestígio de ideologia de gênero, a Fifa confirmou que a próxima Copa do Mundo, a ocorrer no Qatar, passará a contar com 48 times, no lugar da tradicional disputa com 24. “Como o Brasil é o país com o maior número de Copas, achamos que era justo que o governo brasileiro tivesse mando de campo na escolha dos novos critérios”, explicou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, depois de fazer um curso de arbitragem ministrado por Olavo de Carvalho. “Foi dele a ideia de acabar com essa coisa de 24, que é um número que realmente não combina com a essência do futebol. Aí a ideia de trocar por 48 foi nossa mesmo, porque é um número do agrado do senador Flávio Bolsonaro.”

Infantino também adiantou que no novo formato, todos os jogos serão apitados pelo juiz Sérgio Moro, com auxílio do bandeirinha Ives Gandra e do gandula Deltan Dallagnol. O trio deverá apitar faltas, pênaltis e desvios financeiros ocorridos pela esquerda do campo, mas terá total liberdade para decidir se carrinho por trás e caixa 2 são infrações, quando ocorridos pela direita. “Além disso, podemos garantir que não vai haver mais patolada como a do Vampeta, porque isso só acontecia quando o futebol era corrompido pelo PT.”

“Aqui na Fifa sem dúvida a gente aprendeu com o esquema tático, tributário e judicial brasileiro. Por isso, além dessa mudança prática, nós estamos também anunciando hoje uma homenagem. A partir de agora nos chamamos COAFIFA, Corruption Organization Association pour le Fédération Internationale de Football Association”, anunciou Infantino antes de revelar a instalação de 128 caixas eletrônicos exclusivos para depósitos na sede da instituição em Genebra.