O governo defendeu a transformação das urnas eletrônicas em máquinas de caça-níquel e a legalização da modalidade do jogo no país

04nov2019 | 18h02 | Eleições

Para evitar adulteração, Bolsonaro recolhe urnas da eleição presidencial de 2022

A+ A- A

PORTARIA SUPERIOR ELEITORAL – “O Carluxo foi lá no TSE e pegou as urnas antes que fossem adulteradas, tá, ok? E no tocante a isso daí, eu dei uma olhada e vi que não tinha nenhum voto pro Dória, pro Huck, pro Witzel e nem pra Joice Hasselmann. Então tá certo mesmo. Vai ficar tudo comigo até a divulgação do resultado.” A declaração foi dada hoje de manhã pelo presidente Jair Bolsonaro, gerando novos indícios de obstrução de Justiça cometido pelo chefe do Executivo nacional.

“No ano passado eu já tinha falado dessa coisa de urna adulterada, e isso que eu tava competindo só contra o PT, tá ok? Agora imagina na próxima, que eu vou ter que derrotar o PT e o PSL?”, perguntou Bolsonaro, como forma de justificar o seu ato. “É obstrução de Justiça? Pode ser, mas e daí? Pra que essa exposição? Patifes!”

O rapto das urnas foi mal recebido não só pela Justiça Eleitoral, mas também pelo tuiteiro Olavo de Carvalho, que usou suas redes sociais para definir o caso como uma “fraquejada”: “A gente elege o PR Jair Bolsonaro com o intuito de fazer ele dar um autogolpe de Estado. E o que esse tolete de esterco faz? Se compromete com a eleição de 2022. Canalha! Democrata! O poder realmente corrompe as almas.”