MICHEQUE-MATE – Tutinha, dono da Jovem Pan, continua mostrando como é um enxadrista da política nacional. Depois de fundar um partido extremista disfarçado de canal de notícias, o patriota mergulhou de vez nos grandes movimentos nacionais. Qual um general, mandou seus três principais soldados – Augusto Nunes, Caio Coppolla e Guilherme Fiúza – para o olho da rua de forma a que tenham tempo para bloquear a Marginal Tietê, em São Paulo, por onde sabidamente só passam carros de petralhas.

“A via não se chama marginal por acaso”, explicou Augusto Nunes, com sua capacidade de análise política sempre certeira e perspicaz. “O patrão entendeu que nós seríamos muito mais úteis na rua, queimando pneus carecas apreendidos pela PRF, do que na tela da TV, queimando as sinapses do espectador.”

Jovem e antenado com os novos tempos, o bacharel em Direito Caio Coppolla, também conhecido como o Zé Trovão de Moema, pretende implementar um vandalismo mais moderno, antenado com os novos tempos. “Todo mundo sabe que no fundo, no fundo eu sou apenas um músico frustrado. Então pretendo fazer um show de voz e violão, cantando minhas músicas, em todas as estradas do país.” A expectativa é de nenhum carro ou caminhão tenha coragem de romper a barreira sonora criada por Coppolla.

Fiúza se limitou a anunciar o lançamento de um novo livro, chamado Meu Nome Não É Jair. Os direitos da obra já foram adquiridos pelo produtor Harvey Weinstein e devem chegar às telonas no começo de 2023.