Oscar: sem Bolsonaro, militares são rebaixados à categoria de ator coadjuvante
Seção de humor da piauí
PERDEU, MANÉ – Dias de fúria, dias de inglória. Após quatro anos disputando as principais categorias do orçamento federal, as Forças Armadas foram surpreendidas com o anúncio de que agora só competem pelo posto de ator coadjuvante no Oscar, o prêmio cinematográfico da Academia de São Bernardo do Campo. O anúncio foi dado logo após a exoneração do comandante do Exército e de centenas de outros milicos que estavam lotados no GSI, na Guarda do Planalto e no Açaí da Wal, onde protegiam a nação contra os abusos do Coaf.
As nomeações vieram ao fim de uma temporada complicada para os astros de verde-oliva. Mesmo com um trabalho cheio de entrega e dedicação no plano de fundo da tentativa de um golpe de Estado, o sucesso não veio. O arrasa-quarteirão-gabinetes-praças-e-monumentos que estreou em Brasília no dia 8 de janeiro não teve o desfecho esperado. Agora aquelas estrelas que brilharam tanto em 64 agora seguem em marcha rápida em direção a, no máximo, uma novela da Record.
“É uma covardia isso que estão fazendo com os militares”, reclamou o general Sérgio Etchegoyen, famoso pelo premiado papel à frente do GSI no filme Conde Drácula. “Vão trocar os militares pelo quê? Atores profissionais? Daqui a pouco colocam um sanitarista, e não um general especializado em logística no Ministério da Saúde. Onde isso pode parar?”
Leia Mais
Recém-libertado da prisão, fã quer ir de Brasília ao Rio para levar joias a Madonna
Milei publica decreto para levar Beyoncé a Buenos Aires
Plano infalível de Daniel Silveira e Bolsonaro teve consultoria de Cebolinha
Com viagem a Orlando para não passar a faixa, Bolsonaro cria o Dia do Fujo