EXCLUSIVO: computador da Abin descreve dias de cativeiro sob Carlos Bolsonaro
Seção de humor da piauí
CÁRCERE PRIVATIZADO – “O horror, o horror”, disse o computador da Abin resgatado hoje do cativeiro, após meses sob jugo do vereador federal Carlos Bolsonaro. Subtraído no ano passado, de forma ilegal, da Agência Brasileira de Inteligência, o computador, projetado para ações de vigilância, alega ter sido obrigado a abrir mão de suas atribuições estatais para executar ações de imenso desgaste mental, como espionar o Instagram de Léo Índio, elaborar teorias conspiratórias sobre Adélio Bispo e, mais grave, publicar tuítes de Carlos Bolsonaro. “Cheguei a perder dois HDs na tentativa de dar nexo às frases”, disse o computador, consternado.
“Podemos chamar o que houve de massacre”, disse um servidor localizado na nuvem, que preferiu não se identificar por medo de sofrer retaliações dos 30 milhões de bots que ainda trabalham para a família Bolsonaro. “Nossa análise preliminar dá conta de que o computador sequestrado foi obrigado a pesquisar de forma intermitente os termos “golden shower”, “general Santos Cruz”, “calça apertada”, “vachina”, “Celso Daniel”, “tem método” e “bumbum guloso”. Como o computador estava conectado à internet, estima-se que a ação tenha atrasado em dez anos os avanços de Inteligência Artificial.
O Sindicato dos Servidores da Polícia Federal entrou com recurso pedindo que os agentes destinados ao serviço de perícia no computador de Carlos Bolsonaro recebam adicional por insalubridade. “O profissional está entrando em uma zona de guerra tóxica. É um chorume condensado de anos de dark web somado a teorias de orelha de livro do Olavo de Carvalho e estratégias militares do Manual do Escoteiro Mirim”, afirmou a entidade em nota.
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