Coach estelionatário que era chamado de candidato volta a ser chamado de coach estelionatário
Seção de humor da piauí
OROBORO – É o eterno retorno de Nietzsche. Ou de Olavo de Carvalho. Depois de passar meses atendendo pelo aposto de “candidato”, o coach Pablo Marçal, investigado por falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral, lavagem de dinheiro, tentativa de homicídio, além de ter sido condenado por furto qualificado, voltou a ser chamado apenas de coach e estelionatário. O caso é visto como uma vitória da democracia e da língua portuguesa.
“A gente sabe que o termo ‘candidato’ já enfrentava uma fadiga de material desde o Bolsonaro. Quer dizer, desde o Collor. Quer dizer, desde o Sarney. Quer dizer, desde o Prudente de Morais, lá em 1894”, explicou o filólogo Ruy Barbosa em documento forjado. “Mas a gente nunca tinha visto ele ser tão mal utilizado quanto nessa eleição municipal. É bom que as coisas voltem a ser chamadas pelo que merecem.”
Marçal, no entanto, já avisou que não aceitará voltar a ser chamado de coach estelionatário. Por isso, já anunciou o lançamento do livro “Como vencer na vida perdendo na política”, que já está disponível nas piores plataformas por R$999,99. “Eu já ensinei a destravar o código do mindset, agora vou ensinar o povo a destravar o código penal.”
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