Brasil aguarda a autocrítica do Exército
Seção de humor da piauí
COTURNO DA HUMILDADE – Não se fala de outra coisa no noticiário. Seja na tela da GloboNews, nas páginas da Veja ou nos editoriais d’O Estado de São Paulo, o colunismo clama, em uníssono, pela tão sonhada autocrítica das Forças Armadas. “O Exército foi com muita sede ao pote, sem moderação, e se lambuzou”, lamentou o colunista Joel Pinheiro da Fonseca, famoso por cunhar o conceito de “Kids Pretos Moderados”.
“As Forças Armadas voltaram ao poder como a grande esperança do povo brasileiro”, lamentou o editorial do Estadão. “Daí nossa tristeza com essas revelações. Quem poderia desconfiar de generais do mais alto calibre, como Heleno e o enxadrista Braga Netto? O que se vê é que as FFAA ainda planejam atentados como se estivessem plantando bombas no Riocentro.”
Segundo o colunismo político-militar, a autocrítica do Exército deveria incluir explicações sobre os seguintes assuntos: plano de assassinato de um presidente, plano de assassinato de um vice, tentativa de sequestro de um ministro do STF, contrabando de jóias e mala com cocaína em avião presidencial, além de superfaturamento na compra de viagras e próteses penianas. Especialistas dizem que em caso de uma guerra, o arsenal do Exército só teria silêncio suficiente para duas horas de constrangimento.
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