
Marta Pipponzi: “Catorze anos depois do sequestro, ainda não durmo no escuro e tomo remédio para ansiedade. Minha relação com a finitude mudou e vivo em constante estado de alerta” CRÉDITO: EGBERTO NOGUEIRA_ÍMÃ FOTOGALERIA_2023
Herdeira da Droga Raia conta seu sequestro pela primeira vez
Em 2009, Marta Pipponzi passou 41 dias em cativeiro em São Paulo
| 04 ago 2023_06h39
Na noite de 19 de março de 2009, o carro de Marta Pipponzi, herdeira da Droga Raia, foi interceptado no bairro Jardim Europa, em São Paulo, por homens que disseram ser policiais. Ela foi arrancada do veículo, amarrada e encapuzada: era um sequestro. Na piauí deste mês, ela conta, pela primeira vez, como viveu os 41 dias de cativeiro.
“Catorze anos depois do meu sequestro, eu ainda não durmo no escuro, não dirijo à noite sozinha nem caminho sozinha mais de um quarteirão”, ela escreve. “Faço terapia e tomo remédio para ansiedade. Minha relação com a finitude mudou e é difícil eu me privar de alguma coisa. Vivo em constante estado de alerta, como se algo ruim fosse acontecer comigo ou, pior, com a minha família.”
Assinantes da revista podem ler a íntegra do texto neste link.