Ivete Sangalo e Ludmilla em apresentação em dezembro do ano passado. Foto: Rafa Mattei
Bastidores de uma festa frustrada
Nascida na cultura da Faria Lima, a produtora 30e traçou um plano para as turnês de Ivete e Ludmilla que parecia (e era) bom demais para ser verdade
A cantora Ivete Sangalo planejou o ano de 2024 como a celebração dos trinta anos de carreira, uma das mais bem-sucedidas do showbiz nacional. Batizada de A Festa, referência ao hit que fez história ao embalar o pentacampeonato da seleção brasileira em 2002, a turnê produzida pela produtora 30e rodaria por trinta destinos, entre elas capitais como Recife, São Luís, João Pessoa e Belo Horizonte, mas também cidades do interior, a exemplo de Londrina, Barreiras, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.
O plano incluía fazer apresentações apenas em estádios ou espaços de grande porte.
O pontapé inicial estava programado para acontecer no dia 1º de junho, em Manaus, na Arena da Amazônia. Ivete havia combinado uma participação dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, agremiações que lideram o Festival de Parintins. Duas semanas antes do show, o estádio com capacidade para 44 mil pessoas não havia começado a receber a estrutura de montagem para as apresentações, nem da cantora baiana nem dos bois do festejo amazonense, quando o esperado era ao menos um mês, devido a complexidades diversas, proporcionais à ambição do evento, como transportar caminhões de equipamentos rumo à capital amazonense.
O segundo show, com data prevista para 29 de junho no Mangueirão (Estádio Olímpico do Pará), em Belém, estava ainda mais atrasado. A equipe de produção local não havia recebido o rider técnico, nome dado à lista de instruções técnicas de toda a produção do evento – como palco, engenharia de som e iluminação. Hotéis para as equipes não estavam reservados. Não havia definição sobre a quantidade e localização dos banheiros químicos para o local com capacidade para 54 mil pessoas. Passos que usualmente seriam feitos com alguns meses de antecedência.
Esses atrasos se somaram a discordâncias em pontos importantes. Ivete não queria que os ingressos tivessem o mesmo preço em todas as cidades – em algumas praças, uma entrada no setor pista chegou a custar 700 reais, valor considerado descabido pela equipe da artista. Este foi um dos pontos de embate com a produtora, mas a lista era longa. Ela se queixava de não ter nenhuma ingerência na concepção do evento, ficando incumbida “apenas” de chegar e cantar com a sua banda. O show de Presidente Prudente, cidade paulista de 226 mil habitantes, previsto para 26 de outubro, começou a ter seus ingressos vendidos pela internet, mesmo sem que seu local, o estádio Prudentão, tivesse alvará para o show.
Os atritos eram crescentes, mas estavam restritos aos bastidores. Até a manhã do dia 15, quando a cantora baiana publicou um comunicado anunciando o cancelamento das apresentações. Sem entrar em detalhes, Ivete jogou a responsabilidade no colo da produtora 30e, responsável pela turnê. “A realização de um projeto dessa magnitude exige a mobilização de uma estrutura complexa, que só se viabilizaria se houvesse um nível de planejamento e organização adequados, que garantissem, com a antecedência necessária, todas as condições prometidas, esperadas e pactuadas em contrato.”
Na mesma manhã, e quase ao mesmo tempo, a cantora Ludmilla também publicou o cancelamento da turnê Ludmilla in the House Tour. “A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável”, escreveu em um comunicado. A “responsável”, também nesse caso, era a 30e. O início da turnê pensada para celebrar os dez anos de carreira da cantora carioca estava marcado para 25 de maio, na Farmasi Arena (novo nome do Rioarena, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio). A agenda também era extensa: incluía outras dezoito apresentações.
Os fãs das duas artistas ficaram sem entender nada, e as razões que levaram aos cancelamentos começaram a ser investigadas. O site da revista Billboard Brasil publicou uma reportagem alegando que uma das razões seria a baixa procura por ingressos – segundo esse texto, Ludmilla só vendeu 500 ingressos em uma praça, e Ivete, 2.500 para um estádio com capacidade para 40 mil pessoas. Algum tempo depois, a Billboard editou o texto e retirou essas informações sobre a bilheteria (procurada pela piauí, a publicação disse que não comentará o assunto). Esses dados foram reproduzidos em dezenas de sites e perfis na internet. Embora oficialmente a 30e não comente o tema, seus executivos, em reuniões com fornecedores, têm creditado à baixa demanda de público o cancelamento das performances.
A paulistana 30e nasceu grande em janeiro de 2021, como uma sociedade entre os empresários Pepeu Correa, Caio Sentinaro Jacob e Gustavo Luiz de Oliveira. A companhia surgiu com um aporte do fundo de investimentos HSI, cujo portfólio inclui shopping centers, empreendimentos imobiliários e restaurantes como a hamburgueria Madero.
Sediada na Avenida Faria Lima, em São Paulo, a HSI divulga em seu site ter 13 bilhões de reais sob sua gestão. O cartão de visitas da produtora foi ter organizado a turnê de reencontro dos Titãs, que só na capital paulista realizou seis apresentações com o Allianz Parque lotado – um total de 300 mil pessoas. Era uma oportunidade única para os fãs: a banda não se reunia em sua formação clássica desde o início dos anos 2000, após a morte de Marcelo Fromer, em 2001, e a saída de Nando Reis no mesmo período.
O sucesso fez o telefone da 30e tocar com artistas de diferentes nichos pedindo turnês com a mesma proporção. Recentemente, a banda Natiruts, em turnê de despedida, fechou contrato para quatro shows no Allianz Parque, em agosto – três já estão esgotados. Há outras dezessete apresentações programadas pelo país, incluindo Rio de Janeiro, Belém, Salvador e Aracaju.
As duas turnês, de Ivete e Ludmilla, desenhadas como grandiosas, mostram o estilo Faria Lima da 30e: busca de escalabilidade rápida e metas ambiciosas. Um dos atrativos para os artistas é um pacote de ganhos financeiros acima da média do showbiz nacional, com um bom cachê fixo mais participação de bilheteria. A proposta de fazer shows exclusivamente em grandes arenas e estádios também faz brilhar os olhos de artistas nacionais. São planos, portanto, monumentais – mas que nem sempre se concretizam da maneira como foram desenhados, e ainda deixam inimigos pelo caminho.
A 30e atende por ano cerca de 3 milhões de pessoas em suas experiências de “Delivering Happiness” (“entregando felicidade”, a frase-chave usada para descrever sua missão empresarial). A estratégia ruidosa da produtora para se impor no universo musical no país denota um traço do estilo de quem conduz o negócio, Pepeu Correa, que se apresenta como “presidente, CEO e diretor”. No show da Ivete do Maracanã, a sua sala provisória tinha uma placa na entrada: “Pepeu´s Office.” Ele sempre chama a atenção por restaurantes, prédios comerciais e estádios onde passa, ao lado dos seus seguranças. É citado por quem o conhece como alguém inteligente e com boa retórica.
O nome dele ficou conhecido entre os ricos de São Paulo após o casamento com a empresária Duda Derani, encerrado posteriormente com uma briga judicial. Duda moveu uma ação para reaver 23 milhões de reais em uma empresa compartilhada com o ex-companheiro sediada nas Ilhas Virgens Britânicas (o caso foi encerrado com um acordo).
As ambições da empresa têm sido acompanhadas pela fama de má pagadora. Marco Antônio Magalhães, mais conhecido como Ratho, proprietário da Parcerias Produz, aguarda para receber os 15 mil reais acordados pelos trinta dias de trabalho na montagem da edição mineira da I Wanna Be Tour, na Arena Independência, em 10 de março. “Era para ter caído o pagamento no dia 10 de abril. Já estamos em 15 de maio e nada”, lamentou durante conversa por telefone com a piauí. Ele afirmou que ainda assim tinha aceitado trabalhar no show de Ivete em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro, na Arena MRV. Segundo o UOL, a 30e acumula dívida superior a 2,6 milhões de reais em multas trabalhistas, de acordo com certidão obtida pelo veículo no Ministério do Trabalho.
A promoter Carol Sampaio, contratada pela 30e para convidar artistas e influenciadores para o show da Ivete Sangalo em dezembro de 2023, no Maracanã, só recebeu o seu cachê em março – após cobrar pelo pagamento algumas vezes em um grupo de WhatsApp com representantes da empresa. A banda NX Zero, que fez dois shows no Allianz Parque, nos dias 15 e 16 de dezembro, ainda não recebeu o cachê de cerca de 3 milhões de reais que deveria ter sido creditado em dezembro. Há quem contemporize. “Até o momento, não há nenhum indício formal de problemas de caixa. Pode ter havido questões de atraso, mas isso é comum em todo o mercado. A empresa se reuniu comigo e vejo que estão em projeto de expansão”, diz José Luiz da Silva Ferreira, dono da Gabisom, uma das principais empresas de equipamento de som do país, contratada para trabalhar na turnê de Paul McCartney, também produzida pela 30e, no ano passado, em parceria com a produtora Bonus Track.
Os percalços recentes da 30e são acompanhados de perto por Roberta Ferreira, professora do ensino municipal de Maricá, município na Região Metropolitana do Rio. Na madrugada do dia 10 de março, seu filho, João Vinícius Ferreira Simões, morreu aos 25 anos após sofrer uma descarga elétrica ao encostar na estrutura de um food truck enquanto fugia da chuva durante a I Wanna Be Tour, festival produzido pela 30e no Riocentro, com apresentações de bandas como NX Zero, Fresno e Simple Plan.
João foi ao evento com dois celulares, para garantir bateria suficiente ao longo do evento. Por volta das 21 horas, ele escreveu à mãe de seu número habitual dizendo que o festival não havia acabado. Depois disso, Roberta enviou seguidas mensagens, todas sem devolutiva. Ela ligou às 23h21, também sem resposta. Aflita, optou por tentar o segundo número. Quem atendeu foi um funcionário do hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, pedindo que ela fosse ao local. Chegando lá, descobriu que o filho não havia resistido a uma parada cardiorrespiratória.
Roberta diz que um representante da 30e a contatou apenas uma vez, no dia do enterro, mas ela não conseguiu conversar por estar abalada psicologicamente. “Eles ligaram para dizer que entraram em contato, porque eu já havia reclamado que ninguém tinha dito nada para mim. Depois disso, nunca mais. Não deram nenhuma ajuda para o enterro, nunca tocaram no assunto. No dia da morte do João, mandei um e-mail pedindo esclarecimentos, e ninguém respondeu até hoje.” Após a morte do filho, ela obteve licença médica até meados de julho e está em tratamento psiquiátrico.
No dia 29 de abril, a Polícia Civil do Rio indiciou treze pessoas. Quatro delas, funcionárias contratadas pela 30e para cuidar da organização geral do evento, foram indiciadas com base no artigo 347 do Código Penal, por fraude processual, já que houve modificação do local da morte antes da atuação da perícia (eles desmontaram a estrutura do evento logo após o último show, incluindo o local onde João morreu, antes da chegada dos peritos). Outros nove indiciados, colaboradores de empresas contratadas pelo Riocentro para fazer o gerenciamento e a supervisão das instalações elétricas foram indiciados por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco por um potencial crime. Segundo a delegada Elaine Rosa, da 32º DP, que coordenou a investigação, havia fiação desencapada submersa.
Os donos do food truck não foram indiciados, já que a polícia concluiu que as instalações elétricas do veículo estavam em conformidade. O Ministério Público do Rio tem até 29 de maio para decidir se denuncia ou não os indiciados pela polícia civil.
“Eles continuam fazendo shows como se nada tivesse acontecido. A força que me resta é tentar fazer justiça. É doloroso, mas não tenho outro caminho a não ser lutar pela memória do meu filho e para que esse tipo de tragédia não se repita”, afirmou Roberta por telefone à piauí.
Procurada para comentar o cancelamento das turnês de Ivete e Ludmilla, a 30e disse que foram decisões unilaterais das artistas. Ressalta também que não deixou de prestar apoio à família de João após sua morte. Enviou à reportagem uma nota extensa, reproduzida abaixo na íntegra:
“As turnês foram canceladas por uma decisão unilateral das artistas. Diante de alguns desafios que podem ser entendidos como naturais ou pertinentes em projetos desta relevância, a 30e manteve uma posição de equacionamento e busca de alternativas, junto às equipes das duas artistas, para readequar a estrutura e a produção de tais eventos, inclusive em relação à demanda. Desta forma, fomos surpreendidos com os comunicados nesta semana. A 30e lamenta que tenha sido esta uma decisão unilateral e incisiva, mas diante de sua irreversibilidade iniciou os procedimentos que visam resolver e equacionar impactos ao público e demais personagens envolvidos na produção e realização das turnês.
É importante destacar que a 30e atende mais de 3 milhões de pessoas anualmente com os eventos que promove, produz e realiza. Por isso é uma referência no mercado nacional e internacional. Quanto ao modelo de turnês, é o que está mais aquecido não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Artistas e seus fãs conseguem ter uma experiência mais próxima e completa, diferente de festivais. A turnê de Titãs (primeiramente, “Titãs Encontro” e depois, em uma “segunda perna”, “Titãs – Pra Dizer Adeus”), é um exemplo de uma parceria muito bem-sucedida, tendo sido realizados 49 shows dos artistas pelo Brasil e no exterior (sendo que seis deles reuniram mais de 300 mil pessoas só no Allianz Parque, em São Paulo), finalizando a turnê com a apresentação do grupo no Festival Lollapalooza, o que certamente alçou a banda a um patamar de sucesso ainda não visto no cenário da música brasileira.
Podemos falar ainda do absoluto sucesso dos shows que integraram a turnê do NX Zero, a turnê de despedida do Natiruts, que começa em junho e já registra esgotamento de ingressos para pelo menos três datas em SP, no Allianz Parque, e um ótimo cenário de venda de ingressos em todo o país, além das apresentações de Ney Matogrosso, em um projeto vigoroso e que já conta com a adesão de um público excepcional. Além disto, a 30e foi responsável pelas apresentações no Brasil de artistas internacionais relevantes como Roger Waters, a mais bem-sucedida turnê já feita pelo Paul McCartney no país, em 2023, o maior show da carreira do Evanescence, no Allianz Parque.
Outros nomes que trabalhamos com excelência: Kendrick Lamar, J Balvin, The Killers, Slipknot, Gorillaz, Lana Del Rey, Florence and the Machine e muitos outros. A 30e tem uma relação de transparência com seus fornecedores e uma política de pagamentos absolutamente séria. Como a empresa conta com investidores e um sistema de governança rígido, alguns pagamentos podem levar mais tempo, caso a nota fiscal ou o contrato necessitem de ajuste, por exemplo. Sabemos que o mercado da música é dinâmico, mas alguns processos são burocráticos e necessitam atenção.
A empresa não tem dívidas com nenhum dos seus fornecedores homologados e segue trabalhando com todos eles, que são empresas de primeira linha, mantendo a qualidade e a eficiência de suas operações. A 30e reafirma sua consternação em relação ao ocorrido. É este o sentimento que norteia todos os movimentos que realizamos, desde o dia do acidente até aqui, especialmente em relação a família do João Vinícius, a quem prestamos integral solidariedade e assistência, em todos os aspectos, inicialmente conduzidos de forma direta pela 30e, e depois pelos advogados indicados pelos familiares para acompanhar os processos formais em andamento.
Sobre o evento em si, obteve de forma antecipada todas as licenças, autorizações e demais outorgas concedidas pelos órgãos públicos competentes e fiscalizadores: Prefeitura, Polícias e Corpo de Bombeiros. Desta forma, temos convicção de que, com o andamento do devido processo legal, restará provado que não houve negligência ou mau procedimento de nossa parte e que, desde o primeiro momento, os protocolos de segurança do evento, e de socorro ao jovem, foram adotados de forma correta e célere.”
Já o Riocentro informou em nota que “não teve qualquer participação na montagem, desmontagem ou realização do Festival I Wanna Be Tour”:
“O Riocentro recebeu com perplexidade a informação de que colaboradores da concessionária foram indiciados pela Polícia Civil. A empresa tem colaborado com as autoridades durante toda a investigação e segue à disposição para o devido esclarecimento dos fatos. O centro de convenções irá comprovar que não teve qualquer participação na montagem, desmontagem ou realização do Festival I Wanna Be Tour.
Uma área externa do Riocentro foi alugada para a 30e, empresa responsável pelo festival, e a mesma apresentou toda a documentação necessária para a realização do evento, inclusive o Alvará e o AVCB do Corpo de Bombeiros. Toda a produção e operação do festival eram de responsabilidade da 30e, incluindo alimentação, segurança, distribuição elétrica, brigada de incêndio, serviços médicos e instalações elétricas.”
“Em casos de cancelamentos, o desgaste é enorme para todos os envolvidos, com impactos econômicos, de comunicação e de reputação”, diz Marcelo Flores, professor de gestão de megaeventos ESPM. Sobre a dificuldade de venda de ingresso, Flores explica que um artista com “overexposure”, ou seja, excesso de presença na mídia, pode causar um esgotamento em sua imagem. “Se você tem acesso ao artista em vários lugares, por que pagaria para assistir a um show? Se tem muita acessibilidade, a pessoa não valoriza.” Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo informou que Ivete Sangalo pediu para deixar a apresentação do reality musical The Masked Singer, da Rede Globo, para se dedicar mais à família. No mundo dos muitos ricos, contratar a cantora baiana para cantar em festas virou moda – em uma semana, ela se apresentou em três eventos com grande repercussão. Ainda que tenham sido eventos fechados para convidados, todos eles foram amplamente compartilhados nas redes – expondo, portanto, a imagem da artista. Dentro dessa conta em que todos perdem, também ficam expostos os patrocinadores (a PicPay iria bancar parte da turnê de Ivete e a Eventim fez um grande aporte na 30e como adiantamento por turnês com grande expectativa na venda de ingresso).
Em meio aos problemas recentes, a 30e tenta manter a casa em ordem. A empresa já anunciou que o festival Mita, criado em parceria com a produtora Bonus Track, do empresário carioca Luiz Oscar Niemeyer, não deve acontecer este ano, após exibições em 2022 e 2023. O festival Ultra Brasil, realizado no ano passado no Vale do Anhangabaú, também foi suspenso para este ano. Artistas com eventos programados pela 30e seguem confirmados. A produção de Ney Matogrosso, que fará um show no estádio Allianz Parque, em São Paulo, no dia 10 de agosto, afirmou à piauí que a apresentação está mantida e que nenhuma alteração foi feita após os anúncios de cancelamento.
A 30e levou a melhor no embate com a Live Nation Brasil e ficou responsável pela turnê de Jão. Ela está mantida, mas o show do Riocentro, em 11 de maio, foi transferido para a Praça da Apoteose em 1º de junho, diante das investigações após a morte de João Vinícius em março.
No caso do duo americano Twenty One Pilots, que se apresenta no Brasil em janeiro de 2025, a empresa conseguiu uma façanha ao oferecer cachês enormes: será a produtora dos shows aqui no país, sendo que em todo o resto do mundo essa função está a cargo da concorrente Live Nation. Ao contrário do que tem circulado no mercado, a 30e não obteve contrato de exclusividade para operar todos os shows a serem realizados no Allianz Parque. O estádio fechou um acordo de preferência com a 30e em relação a datas para shows.
Embora no bastidor o clima seja de guerra e revolta mútua, Ivete Sangalo e Pepeu Correa ainda se seguem no Instagram.
Repórter da piauí, publicou A Beleza da Vida: A Biografia de Marco Antonio de Biaggi (Abril)
Editor do site da piauí
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