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    Bernardet: “A sociedade precisa construir referências culturais”, diz o crítico. “E uma das referências que ela construiu fui eu. Como fala meu amigo Calil, ‘estamos sendo tombados’.” CRÉDITO: KARIME XAVIER_2019

história pessoal

Jean-Claude Bernardet revê seu passado

Em novo livro, crítico de cinema descreve sua vinda para o Brasil na adolescência e o encontro com Paulo Emilio Sales Gomes

Jean-Claude Bernardet | 03 nov 2023_06h15
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A piauí publica na edição deste mês trechos do novo livro do escritor, crítico e pensador do cinema Jean-Claude Bernardet, Wet mácula: memória/rapsódia. Nascido na Bélgica, filho de pais franceses, ele fala de sua vinda para o Brasil na adolescência e as dificuldades de adaptação ao novo país. Também conta sobre sua amizade com o crítico e historiador de cinema Paulo Emilio Sales Gomes, decisivo à sua formação, e o breve encontro que teve com o diretor francês François Truffaut. 

Por causa de suas afinidades políticas, Bernardet, hoje com 87 anos, foi perseguido durante a ditadura, tendo sido cassado da sua função de professor da USP pelo AI-5. No livro, ele descreve o contato que teve com Carlos Marighella e um jantar com Iara Iavalberg, companheira de Carlos Lamarca: “O jantar foi animado, Iara riu bastante. […] Mais tarde, juntando os pedaços, pensamos que pode ter sido a última noite da Iara em São Paulo.” Iavalberg foi assassinada pela ditadura em 20 de agosto de 1971.

Os assinantes da revista podem ler os trechos do livro neste link.

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