
No set de O padre e a moça: da esq. à dir., o diretor de fotografia Mario Carneiro, o ator Paulo José, pessoa não identificada, o diretor Joaquim Pedro de Andrade e o autor das cartas CRÉDITO: FERNANDO DUARTE_1965
1964, do Rio para Roma
Cartas de um ano fatídico
Eduardo Escorel | Edição 221, Fevereiro 2025
Meu homônimo começou a escrever, em março de 1964, as cartas transcritas a seguir, a maioria à máquina. Adolescente de 18 anos na época, ele morava com o irmão na Rua Dona Mariana, em Botafogo, no Rio de Janeiro. O pai deles era ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil, em Roma, desde o final de 1963. Pouco depois, a mãe e as duas irmãs menores chegaram para morar no Monte Mario, bairro da capital italiana, em uma rua cujo nome ninguém da família reteve na memória. Já a irmã mais velha foi sozinha, de Paris, de trem, e chegou a Roma no dia 31 de março de 1964.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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