Lula: diante do que 2026 está prometendo, ele terá que chamar mais gente de companheiro EVARISTO SÁ_AFP_2023
A ameaça autoritária, ainda
Eis aí o recado das urnas nas eleições municipais
Fernando de Barros e Silva | Edição 218, Novembro 2024
Daqui a dois anos, em novembro de 2026, o país terá escolhido seu próximo presidente. Ele pode ser o próprio Lula, que terá então 81 anos recém-completados – o petista faz aniversário no dia 27 de outubro –, mas pode ser também um adversário qualquer de Lula e do PT. Será, neste caso, muito provavelmente, um quadro da direita. Hoje, as apostas e expectativas recaem sobre Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo.
Tudo isso não passa de especulação precoce em torno do óbvio, dirá o leitor. Sim, mas o óbvio foi desalojado no Brasil dos últimos anos. Em novembro de 2020, a questão não se resumia a adivinhar quem seria eleito presidente em 2022 – se Lula, Bolsonaro ou outro qualquer –, mas em saber, antes disso, se o país chegaria até a data das eleições em condições de ainda ser reconhecido como uma democracia.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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