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A busca de um herdeiro

Maior museu de xilogravura do Brasil pode desaparecer

Matheus Lopes Quirino | Edição 215, Agosto 2024

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O professor aposentado Antonio Costella andava inquieto naquele começo de abril, preocupado com uma carta que iria escrever para a presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro. Ele precisava enfatizar na mensagem a importância e a singularidade do Museu Casa da Xilogravura, que fundou em 1987, em Campos do Jordão. O professor de 81 anos também queria chamar a atenção de Castro para uma situação crítica: se não forem tomadas providências, o maior museu do país dedicado à xilogravura corre o risco de desaparecer.

O museu fica em frente à casa onde Costella vive com sua mulher, a arte-­educadora Leda Campestrin. É um casarão centenário de estilo normando, com as obras expostas em mais de trinta cômodos. As gravuras são a maioria dos itens de um acervo de mais de 8 mil peças, que inclui ainda livros raros e um linotipo antigo de quase 1 tonelada.

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