O painel, montado para orientar o filme de Woody Allen que se passa na Paris dos anos 1920, recria a atmosfera em que vivia a escritora Gertrude Stein: saudades de um tempo não vivido CRÉDITO: ANNE SEIBEL
A nostalgia reimaginada
A neurociência está descobrindo o que a propaganda política já sabe há muito tempo
Felipe de Brigard | Edição 168, Setembro 2020
Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado. Mas quando voltou a ver do convés do navio o promontório branco do bairro colonial, os urubus imóveis nos telhados, a roupa dos pobres estendida a secar nas sacadas, compreendeu até que ponto tinha sido uma vítima fácil das burlas caritativas da saudade.
O Amor nos Tempos do Cólera,
GABRIEL GARCÍA MARQUEZ
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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