O trauma no 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em São Paulo: “Eu disparei o fuzil para me defender”, disse Gouveia. “Eu estava em surto. Nem ouvi o barulho dos tiros” CRÉDITO: VITO QUINTANS_2024
“Vocês vão ter que me ouvir”
A ruína de um casal de policiais militares
Thallys Braga | Edição 216, Setembro 2024
Reportagem atualizada em 17 de setembro de 2024
Em fevereiro de 2023, viralizou nas redes sociais um vídeo em que o primeiro-sargento Claudio Gouveia, da Polícia Militar de Salto, no interior de São Paulo, aborda educadamente um motoqueiro. Nas imagens, o policial explica que está havendo uma operação destinada a garantir a segurança das rodovias paulistas: “Desce um pouquinho, põe [a moto] no pezinho, apresenta para a gente o documento do senhor.”[1] A cena rendeu alguma fama ao sargento, além do título de “policial exemplar”. Para seus colegas de farda, fazia sentido. Gouveia era um policial sensível, compartilhava alegrias e angústias com os companheiros de trabalho e tinha um aguçado senso de humor.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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