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    Andreas Kisser, Greyson Nekrutman, Derrick Green e Paulo Xisto Jr., no Teatro Flores, em Buenos Aires, em 21 de abril do ano passado: o carinho do público faz diferença para Kisser, que perdeu o pai, a mãe e a mulher nos últimos anos CRÉDITO: MARTÍN DARKSOUL_2024_@MARTINDARKSOUL

anais da pauleira

“É muito legal quando você morre”

A última turnê do Sepultura, a mais celebrada banda brasileira de heavy metal

Gilberto Porcidonio | Edição 220, Janeiro 2025

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A morte é uma antiga companheira da banda Sepultura, que já no nome de batismo indicou o caminho que seguiria na música: o do death metal, a vertente do heavy metal mais apegada aos temas mortuários. Quem escuta com atenção os dezessete álbuns de estúdio do grupo, de Bestial devastation (1985) a Quadra (2020), observa que a própria palavra death aparece 101 vezes na totalidade das músicas (algumas vezes, aparece “morte” mesmo, em português). Além da obsessão pelo tema fúnebre, a banda teve sua história atravessada por lutos e separações traumáticas, como também por superações e ressurreições.

No início de dezembro de 2023, o Sepultura anunciou que iria se despedir em definitivo da cena musical, com a turnê mundial Celebrating life through death (Celebrando a vida através da morte). O último show estava marcado para o dia 24 de novembro passado, em Praga, na República Tcheca – pouco menos de um mês antes do aniversário de quarenta anos da banda. Mas a turnê fez tanto sucesso que o Sepultura, um dos mais celebrados grupos de heavy metal do mundo, resolveu programar uma longa despedida: o show final será em 2026. Uma espécie de morte adiada.

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