A Revista piauí jogos
Áudio
  • Silenciadas
  • Foro de Teresina
  • ALEXANDRE
  • A Terra é redonda (mesmo)
  • Sequestro da Amarelinha
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
piauí recomenda
Dossiê piauí
  • O complexo_SUS
  • Marco Temporal
  • Má Alimentação à Brasileira
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Perfil
  • Cartas de Glasgow
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
Especiais
  • Projeto Querino
  • Versos Negros
Eventos
  • Festival piauí 2025
  • piauí na Flip 2025
  • Encontros piauí 2025
  • Encontros piauí 2024
  • Festival piauí 2023
  • Encontros piauí 2023
Herald Vídeos Lupa
Minha Conta
  • Meus dados
  • Artigos salvos
  • Logout
Faça seu login Assine
  • -
  • A Revista
  • piauí jogos
  • Áudio
    • Silenciadas
    • Foro de Teresina
    • A Terra é redonda (mesmo)
    • Sequestro da Amarelinha
    • Maria vai com as outras
    • Luz no fim da quarentena
    • Retrato narrado
    • TOQVNQENPSSC
  • piauí recomenda
  • Dossiê piauí
    • O complexo_SUS
    • Marco Temporal
    • Má Alimentação à Brasileira
    • Pandora Papers
    • Arrabalde
    • Perfil
    • Cartas de Glasgow
    • Open Lux
    • Luanda Leaks
    • Debate piauí
    • Retrato Narrado
    • Implant Files
    • Eleições 2018
    • Anais das redes
    • Minhas casas, minha vida
    • Diz aí, mestre
    • Aqui mando eu
  • Especiais
    • Projeto Querino
    • Versos Negros
  • Eventos
    • Festival piauí 2025
    • piauí na Flip 2025
    • Encontros piauí 2025
    • Encontros piauí 2024
    • Festival piauí 2023
    • Encontros piauí 2023
  • Herald
  • Vídeos
  • Lupa
  • Meus dados
  • Artigos salvos
  • Logout
  • Faça seu login
minha conta a revista fazer logout faça seu login assinaturas a revista
Jogos
piauí jogos

    ILUSTRAÇÃO: ANDRÉS SANDOVAL_2007

esquina

A vara e a lira

Há preconceito contra vates-meritíssimos

Autor Anônimo | Edição 8, Maio 2007

A+ A- A

A editora Martins vem de publicar um livro de 136 páginas intitulado Página órfã. É um volume de poemas, escritos entre 2004 e o ano passado por Régis Bonvicino. A revista Veja dedicou-lhe uma nota curta e entusiasmada. Ela situa o autor na tradição de Augusto dos Anjos. Sustenta que Bonvicino é “um dos mais destacados poetas contemporâneos do Brasil”. E diz que um dos versos mais contundentes do livro é: “Há cacos de vidro na comida todos os dias”.

Além de poeta, Bonvicino é juiz de direito, e exerce o ofício na 1ª Vara Cível do Fórum de Pinheiros, em São Paulo. Na condição de árbitro, o autor de Página órfã tomou duas decisões que envolvem a revista que veio a considerá-lo um dos mais destacados poetas do Brasil. Em ambas, concedeu direito de resposta a quem se sentiu prejudicado por Veja. Um dos casos, envolvendo a rede Bandeirantes e a revista, ainda está pendente de julgamento.

É tranqüilo acumular as funções de vate e magistrado? Quando uma publicação enaltece a obra poética do meritíssimo, algo muda no seu juízo?

 

Foi para conversar sobre esse e outros assuntos que se marcou um encontro com Bonvicino, no mês passado, num café na praça Vilaboim, em São Paulo. O poeta-juiz, que tem 52 anos, estava loquaz. Disse que não conhece nenhum poeta brasileiro talentoso com menos de 35 anos, e reconheceu que não se dá com nenhum com mais de 35. Em compensação, repetiu umas quatro vezes que é amigo do grafiteiro chamado Nunca, que teria uns vinte e poucos anos. A loquacidade terminou quando lhe foi posta uma pergunta envolvendo a nota elogiosa de Veja e as relações entre estrofes e alíneas.

Ele passou a fumar cada vez mais. Pediu outro café. Lembrou que alguns bardos, como o baiano Gregório de Mattos e o luso Camilo Pessanha, foram juízes.

Na mesma noite, Bonvicino enviou uma mensagem. Nela, se disse perplexo diante da questão sobre os laços entre toga e lira, e classificou de “notúncula” a nota de Veja favorável ao seu livro. “Hoje sou o único poeta brasileiro com três livros [grifo dele] publicados nos EUA, um na Espanha, um em Portugal e um no México”, escreveu. “Gullar não tem isso. Augusto de Campos não tem isso.”

 

Ao dizer que não mistura versos e leis, Bonvicino se permitiu um trocadilho com a Folha de S. Paulo: “Como diz aquele slogan gasto da FALHA: não tenho o rabo preso com ninguém: sou independente”.

No final da mensagem, defendeu que há preconceito contra os poetas que exercem o cargo de juiz de direito: “Ser poeta e jornalista pode; ser poeta e medíocre professor da USP pode; ser poeta e médico, como o [Moacyr] Scliar, pode; ser sabujo e fâmulo da Globo por décadas, como o Gullar, pode; juiz não. Por quê?”.

Que conclusão tirar da mensagem? Nenhuma. Ou então que Gullar, Augusto de Campos, Scliar, a Folha e piauí devem manter prudente distância da Vara de Bonvicino.

 
Autor Anônimo

Leia Mais

esquina

Cubo branco, arte negra

Uma galeria de artistas periféricos na Zona Sul do Rio

02 set 2025_16h32
esquina

O lixo e a palafita

A degradação turística das ilhas de Belém

02 set 2025_16h29
esquina

Quilombo sobrenatural

O realismo fantástico de um filme feito em Goiás

02 set 2025_16h26
  • NA REVISTA
  • Edição do Mês
  • Esquinas
  • Cartuns
  • RÁDIO PIAUÍ
  • Foro de Teresina
  • A Terra é redonda (mesmo)
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
  • ESPECIAIS
  • Eleições 2022
  • má alimentação à brasileira
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Igualdades
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado – Extras
  • Implant Files
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
  • HERALD
  • QUESTÕES CINEMATOGRÁFICAS
  • EVENTOS
  • AGÊNCIA LUPA
  • EXPEDIENTE
  • QUEM FAZ
  • MANUAL DE REDAÇÃO
  • TERMOS DE USO
  • POLÍTICA DE PRIVACIDADE
  • In English

    En Español
  • Login
  • Anuncie
  • Fale conosco
  • Assine
Siga-nos

WhatsApp – SAC: [11] 3584 9200
Renovação: 0800 775 2112
Segunda a sexta, 9h às 17h30