ILUSTRAÇÃO: MAXIMILIANO BAGNASCO_2013
A viúva e a vanguarda
A herdeira de Borges e um jovem escritor disputam um sonho de Kafka e o que é cópia e o que é arte
Alejandro Chacoff | Edição 78, Março 2013
Quando certa manhã Jorge Luis Borges acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama transformado por um poema monstruoso. O escritor se levantou e pediu à sua secretária María Kodama que pegasse papel e caneta. Queria ditar os versos antes que a memória do sonho se dissolvesse.
Kodama caminhou até a escrivaninha do quarto de hotel e anotou o ditado. Naquela época, meados dos anos 70, ela já mostrava sinais da devoção que a tornaria famosa uma década mais tarde, como viúva e herdeira do grande escritor argentino.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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