CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2024
Canto dos canarinhos
No interior paulista, a torcida ressuscita um time arruinado
Ana Clara Costa | Edição 216, Setembro 2024
O jogo estava empatado. Aos sufocantes 51 minutos do segundo tempo, o placar marcava 1 a 1 no Estádio Adhemar de Barros, o “Adhemarzão”, em Araçatuba, interior de São Paulo. Os Piratas Canarinhos, torcida do time local, transpiravam de apreensão – e de calor. Embora fosse início de julho, o dia quente castigava os milhares de torcedores que foram ao estádio naquela tarde de sábado.
Naquele momento, Gustavo Cardozo, mais conhecido como Ligeirinho, um garoto franzino de 17 anos, insistiu para que o técnico Vagner Santos, o Vaguinho, o colocasse em campo. Cardozo estava no banco e nunca havia jogado como titular. Prometeu nada menos que o gol da vitória. Vaguinho notou a ousadia, calculou que não havia muito a perder e topou. Não deu outra: Ligeirinho entrou e marcou.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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