CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2025
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Uma francesa entre a moda europeia e o funk
João Batista Jr. | Edição 227, Agosto 2025
O ano de 2024 estava chegando ao fim, e Fernanda Torres ainda não sabia o que vestir no Globo de Ouro, em 5 de janeiro. Buscou a ajuda de Alexia Niedzielski, francesa radicada no Rio de Janeiro que tem conexões com os figurões da haute couture. No dia 22 de dezembro, Niedzielski ligou para o estilista belga Olivier Theyskens, seu amigo. “Era melhor recorrer a um designer de renome do que a uma marca de renome que está sem um designer no comando”, ela recorda.
Com as medidas da protagonista de Ainda estou aqui em mãos, Theyskens apresentou duas opções de vestido. O stylist Antônio Frajado – responsável pela imagem elegante que Torres exibiu durante toda a campanha de premiações – fez a escolha, e a atriz pediu apenas uma pequena alteração: um decote mais discreto, em respeito à memória da personagem Eunice Paiva. “O vestido chegou em Los Angeles dois dias antes do evento”, conta Niedzielski.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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