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    Lula na conferência no Egito: para especialistas, ele deveria promover um “revogaço”, eliminando o entulho legal que promoveu o desmonte da área ambiental durante o governo Bolsonaro CRÉDITO: NARIMAN EL-MOFTY_AP PHOTO_IMAGEPLUS_2022

carta do egito

A COP de Lula

O mundo celebra a volta do Brasil à mesa das negociações climáticas

Bernardo Esteves | Edição 195, Dezembro 2022

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De Sharm el-Sheikh

Uma equipe de seguranças uniformizados tentava conter as dezenas de pessoas que se aglomeravam diante de um auditório do Centro Internacional de Convenções do balneário de Sharm el-Sheikh, no Egito, na tarde da quarta-feira, 16 de novembro. A multidão se acotovelava para tentar entrar na sala com 250 lugares, onde, dali a uma hora, Lula faria um discurso na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP27. A sala já estava repleta de diplomatas, ambientalistas, políticos e jornalistas que queriam assistir à aguardada fala do presidente eleito. As duas primeiras fileiras haviam sido reservadas para a comitiva de Lula e estavam tomadas por figurões da República alinhados com o petista, uma lista que incluía as ex-ministras do Meio Ambiente Marina Silva e Izabella Teixeira, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Fabiano Contarato (PT-ES), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Kátia Abreu (PP-TO).

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