O ilustrador gaúcho com algumas das capas que produziu em 2020, no começo da crise sanitária: um jeito inusitado de olhar o coronavírus de frente CRÉDITO: MARCOS MUZI_2023
Corona news
A pandemia segundo jornais verdadeiros e imaginários
Eloar Guazzelli Filho | Edição 219, Dezembro 2024
Os desenhos e as pinturas que publico agora pela primeira vez surgiram como um diário visual durante a pandemia. Foram produzidos entre março e julho de 2020, numa vilazinha em São Paulo, onde atravessei parte da quarentena com meus dois filhos e minha mulher, de quem me separei antes da chegada da vacina. Por incrível que pareça, o início daquele tormento planetário está completando cinco anos. O surto na metrópole chinesa de Wuhan, que desencadeou a crise sanitária, eclodiu em dezembro de 2019.
Eu vivo de “rabiscar” há quatro décadas. Faço principalmente ilustrações, cartuns, quadrinhos e animação. Quando o coronavírus nos impôs o isolamento social, fiquei sem trabalho, mas não sem perspectivas. Entendi que chegara a hora de preencher uma importante lacuna na minha trajetória profissional.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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