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Do próprio veneno

    A surpresa: “Portugal é governado há 48 anos por PS e PSD, que são como PT e PSDB no Brasil. Pode-se dizer, assim, que Portugal é um país socialista”, diz a brasileira Sonia Coelho CRÉDITO: ROBERTO NEGREIROS_2022

questões do extremismo

Do próprio veneno

A ultradireita de Portugal e os bolsonaristas que vivem por lá

João Gabriel de Lima | Edição 189, Junho 2022

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De Lisboa

A pernambucana Cibelli Almeida, de 53 anos, decidiu deixar o Brasil há mais de uma década depois de ser assaltada “umas vinte vezes” no Recife. Desde então, vive na cidade de Braga, no Norte de Portugal, onde trabalha no ramo de comunicação e recursos humanos. Em 2018, quando já estava longe do seu país havia sete anos, ficou feliz com a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República. Almeida está entre os primeiros filiados do partido da direita radical em Portugal, o Chega, criado em 2019. Ela é contra o direito de uma mulher interromper a gravidez e contra a abordagem de questões de gênero no ensino fundamental, que considera “uma intromissão do Estado em algo que deveria ocorrer no âmbito da família”. Apesar de ser uma imigrante brasileira em território português, Almeida também acha que as portas de um país não podem estar abertas a todos. Ela defende o que chama de “imigração responsável”, na qual “os imigrantes se adaptam à cultura do país que os recebe, em vez de tentar impor a própria cultura”.

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