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    A desconfiança é regra entre os venezuelanos, mas nos garimpos se manifesta de forma mais intensa. As pessoas temem umas às outras, o medo é constante: medo dos policiais, dos criminosos e da guerrilha, todos disputando o controle das minas FOTO: JUAN BARRETO_AFP / GETTY IMAGES

carta da Venezuela

Eldorado trágico

Os caminhos violentos do garimpo no país de Maduro

Paula Ramón | Edição 159, Dezembro 2019

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Cheguei a Ciudad Guayana, no Sudeste da Venezuela, no início da noite. Era terça-feira, mas havia poucos carros circulando. As ruas, quase às escuras devido à iluminação precária, também estavam silenciosas. Tanto assim que na entrada do hotel era possível ouvir os grilos no jardim. “As pessoas se recolhem cedo”, disse Júnior Hernández, o motorista que me acompanhava na cidade. “Por causa da violência, não há muitos locais abertos depois das oito da noite.”

De fato. Quando saímos para jantar, encontramos aberta apenas uma arepera, quase vazia, onde me chamou a atenção um cartaz que dizia: “Proibido usar armas de fogo neste espaço.”

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Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz

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