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    CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2025

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Em clima de réquiem

As agruras da orquestra que se apresentará na COP

Pedro Tavares | Edição 230, Novembro 2025

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Na noite de 10 de novembro, data em que começa a COP30, membros de delegações internacionais e convidados vão ocupar as tradicionais cadeiras de madeira e palhinha do centenário Theatro da Paz, em Belém, para assistir à estreia mundial de I-Juca Pirama, ópera baseada no poema indianista de Gonçalves Dias publicado em 1851. O libreto é de Paulo Coelho. Gilberto Gil e o maestro italiano Aldo Brizzi assinam a partitura, que será interpretada pela Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP).

No fosso do palco, fora do campo de visão da plateia, se esconde a realidade de uma orquestra que se afunda em um emaranhado de problemas, como salários defasados, instrumentos antigos e agenda desorganizada. Não bastasse o drama presente, tampouco há garantias para o futuro: os contratos dos músicos vencem em dezembro e ninguém foi informado sobre a renovação. No ano que vem, a orquestra comemora trinta anos de atividade.

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