Manta acolhedora, tapeçaria do artista britânico Grayson Perry: A morte da rainha continua gerando um Fla-Flu ideológico. Para uns, ela é a odiada líder de um projeto colonial voraz. Para outros, é a personificação da discrição e da honra CRÉDITO: COMFORT BLANKET_GRAYSON PERRY_2014_FOTO DE NEIL THEASBY
Flores para Elizabeth
Uma semana de luto e onze horas na fila para ver o caixão da rainha
Damian Platt | Edição 193, Outubro 2022
De Londres
Tradução de Rogério Galindo
QUINTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2022_Estava em casa, sozinho, checando meu e-mail, quando vi o título de uma mensagem. Antes mesmo de abri-la, escrevi para minha mulher e conferi o grupo de WhatsApp da família. Minha irmã já tinha dado a notícia: “Primeiro a vovó, agora a rainha”, ela escreveu (nossa avó morreu há duas semanas, aos 102 anos). “O que será de nós, na Inglaterra?”, perguntou minha mãe. “Ela era nossa supercola nacional”, respondi.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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