CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2025
Futebol nômade
A interminável peregrinação de um time do Rio de Janeiro
João Felipe Carvalho | Edição 221, Fevereiro 2025
Na partida daquela tarde de 4 de agosto passado, no Estádio Moça Bonita, no Rio de Janeiro, parecia só haver torcedores do time visitante, o Maricá Futebol Clube. Com cantos adaptados de torcidas consagradas do país, seus gritos de incentivo ressoavam por todo canto na arena em Bangu, bairro da Zona Oeste: Olê, olê olê olê!/Sou Maricá de coração/Eu sou do time que vai ser o campeão.
Do lado do time rival, ouviam-se apenas alguns vagidos tímidos, pedindo: “Vamos, vamos!” Eram familiares dos jogadores, torcendo mais para eles do que propriamente para o Audax Rio de Janeiro Esporte Clube, que, apesar de ser o mandante da partida, não jogava em casa. Aliás, que casa?
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
ASSINELeia Mais