CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2024
Lugar de fala
A ONG que ajuda pessoas com gagueira a se aceitarem
Pedro Tavares | Edição 219, Dezembro 2024
Jilvan Oliveira Carmo tinha 12 anos quando foi escalado, em 2015, para interpretar um personagem importante numa peça escolar baseada em O menino do dedo verde, livro do francês Maurice Druon. Logo nos primeiros ensaios, a professora do colégio em Itabuna, na Bahia, retirou-o do elenco principal, alegando que o garoto não seria compreendido pela plateia.
Carmo tem gagueira, um distúrbio neuromotor que causa rupturas involuntárias no fluxo da fala. “A professora me colocou num papel sem fala, em que eu iria só dançar. Isso me marcou muito porque foi um preconceito vindo de uma autoridade”, relembra.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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