A censura exigiu mais de quinze cortes emMacunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, para diminuir "a intensidade erótica" do filme ILUSTRAÇÃO: FRANKIE MELL_1972
Macunaíma na tela
Os fracassos e o triunfo de Joaquim Pedro e Mário de Andrade
Eduardo Escorel | Edição 106, Julho 2015
O cinema brasileiro levou quarenta anos para estabelecer relações com a obra de Mário de Andrade, o que só ocorreu em 1968, quando Joaquim Pedro de Andrade filmou Macunaíma. A ligação de Mário com o cinema, contudo, é anterior à publicação de Macunaíma e durou toda a sua vida.
No manifesto “A Escrava que Não É Isaura”, de 1922, Mário considera o cinema um agente reformador da “história moderna das artes”. Em outro texto do mesmo ano, ele proclama o surgimento da “criação artística mais representativa da nossa época”.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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