Malucos e felizes
| Edição 6, Março 2007
JAGHSHEMASH
Confesso que não gosto dessa história de os artigos da seção esquina não serem assinados. Isso impede que eu goste ou desgoste dos mesmos, sem lê-los. Não é loucura não, é puro preconceito mesmo! Tenho receio de gostar de uma matéria de quem não gosto.
HELIO LOUREIRO SERAFINO_SÃO PAULO, SP
NOTA DA REDAÇÃO: Como diria Borat Sagdiyev, “jaghshemash, jaghshemash”
DIVERSÃO ANUNCIADA
Genial o anúncio institucional de piauí. Adivinhem onde eu estava no momento em que o li? Sim, num saguão de aeroporto. Para ser mais irônico ainda, em Brasília. Querem mais? Meu vôo estava atrasado, porque havia chovido a tarde inteira em São Paulo e Congonhas estava com problemas. Agora imaginem a cara e o que pensaram os outros passageiros que esperavam o mesmo vôo quando um cara de iPod lendo uma revista gigante começa a rir descontroladamente.
DANIEL MOMESSO_SÃO PAULO, SP
DE SUMO INTERESSE
Sou estudante da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e participo de um coletivo, que acabou de ganhar a eleição do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da mesma.
Não nos apetece o fato da nossa Universidade ser vista como o reduto dos despolitizados e principalmente dos “festeiros”, ela deve ser muito mais do que isso.
Com o intuito de trazer uma nova lógica para nossa Instituição e principalmente de fazer com que nossos colegas de faculdade leiam revistas progressistas, de cunho político-filosófico, para que de fato compreendam os problemas que enfrentam nosso país, estamos organizando kits para entregar aos novos ingressantes da Universidade. Portanto é de sumo interesse e importância que a Revista piauí nos ceda 4 mil exemplares de sua revista para que possamos redistribuir aos nossos calouros.
Desde já contamos com a colaboração de vocês e esperamos retorno positivo!
KEILA MARTINS_SÃO PAULO, SP
NOTA DA REDAÇÃO: A piauí nada tem contra festeiros. Contamos com eles para comprar
4 mil exemplares da revista.
100 ANOS DE PORRADA
Ivan Lessa pediu que os leitores do revistão dissessem quem foi o culpado do desentendimento no humilde cinema mexicano.
Por não ler García Márquez, e sim comer as suas obras, e por achá-lo o escritor mais criativo de todos os tempos, deveria dizer que o peruano é o culpado e que mereceu todos os impropérios citados pelo colombiano, ofendendo mães, esposas e afins. Mas o tão querido Gabo se exaltou demais! Está certo que o peruano é chato pra caramba e que suas convicções políticas são extremamente imbecis, mas de maneira nenhuma precisava partir para a violência, já que os seus argumentos mágicos poderiam deixar Vargas Llosa totalmente solitário, uns cem anos.
WILAME PRADO_MARINGÁ, PARANÁ
MALUCOS BELEZA
Redações sempre têm tipos malucos, mas os da piauí são realmente diferenciados e certamente mais felizes. Achei fantástica essa divulgação de um produto nacional tão bacana — a Leda. Também entendi por que a palavra “baseado” está em 80% dos textos.
FLAVIANA SERAFIM_SÃO PAULO, SP