CRÉDITOS: ANDRÉS SANDOVAL_2025
Maricá, c’est moi
O carnaval político de Washington Quaquá
Camille Lichotti | Edição 223, Abril 2025
O prefeito Washington Quaquá pisou sorridente no Sambódromo, no Rio de Janeiro. Entrou antes mesmo da comissão de frente da União de Maricá, no figurino do malandro Zé Pelintra: terno branco, chapéu-panamá, fita vermelha e charuto nos lábios. Da pista, acenava para os amigos e aliados que ocupavam o Camarote Favela, gerido pela primeira-dama de Maricá, Gabriela Lopes Siqueira.
Foi Quaquá quem fundou a escola de samba em 2015, no seu segundo mandato como prefeito de Maricá. Desta vez, ele não mediu esforços para tentar fazer com que a escola saltasse da Série Ouro para a elite do Carnaval carioca. A União de Maricá recebeu, oficialmente, 8 milhões de reais da prefeitura para a apresentação. Essa subvenção é bem maior que a oferecida pela Prefeitura do Rio de Janeiro às escolas do Grupo Especial (2,15 milhões de reais para cada uma) e às da Série Ouro, no qual a União de Maricá desfilou (925 mil reais por escola).
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
ASSINELeia Mais