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    As pessoas se sentem presas num imenso labirinto de hospitais, laboratórios, convênios, redes de farmácias. Minha atitude significa mais que a interrupção de um tratamento. É um modo de enfrentar a opressão médica. A questão é colocar o paciente como sujeito no centro do sistema CRÉDITO: EDUARDO KNAPP_2019

história pessoal

O corpo crítico

Por que me rebelei contra o sistema médico-hospitalar

Jean-Claude Bernardet | Edição 154, Julho 2019

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O visitante foi anunciado pelo interfone. Abri a porta do apartamento. Quando Michel K. saiu do elevador e me viu, percebi nele um leve estremecimento, que interpretei como uma surpresa. Imediatamente, ele voltou a si e apertamos a mão.

Antônio, o Tiozão, também veio me visitar. Primeira frase: “Você está melhor do que eu.” Quando nos despedimos, ele recomendou que eu não falasse nada à “nossa amiga”: “Ela gosta tanto de você, ficaria abalada.”

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Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz

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