J. D. Salinger, aos 16 anos, na Academia Militar de Valley Forge, na Pensilvânia: foi lá que ele começou a escrever contos à noite, debaixo dos lençóis, com a ajuda de uma lanterna CRÉDITO: ARQUIVO GBB_ALAMY_FOTOARENA_1935
“Sou um problema, não um homem”
Os acertos e desacertos de J. D. Salinger
Jorio Dauster | Edição 220, Janeiro 2025
Meu relacionamento com a literatura de J. D. Salinger vem de longe e foi fator decisivo para que eu me tornasse um tradutor diletante, tendo vertido mais de oitenta obras, de autores como Vladimir Nabokov, Philip Roth, Virginia Woolf, Salman Rushdie e muitos outros, sem falar no próprio Salinger.
Em 1957, eu cursava sem entusiasmo o primeiro ano da faculdade de direito, com mais horas gastas nos salões de bilhar do que nas salas de aula, quando minha irmã mais velha me convidou para passar uns tempos em Washington, onde ela, casada com um diplomata, estava morando. Aos 19 anos, aceitei de bom grado a chance de mudar de ares e lá passei um ano.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
ASSINELeia Mais