CRÉDITO: ANDRÉS SANDOVAL_2025
Os livros do messias
Um sebo paulistano segue em frente depois da morte do fundador
Guilherme Henrique | Edição 221, Fevereiro 2025
Sentado à mesa na qual notas fiscais e pilhas de livro dividem espaço com um computador antigo, Cleber Aquino, de 43 anos, atende ao telefone: “Adris, vou enviar outro endereço, é na Rua Treze de Maio. Passa lá, por favor.”
Ele fala com Adriano, motorista da Kombi branca que percorre as ruas de São Paulo para o Sebo do Messias, um dos mais tradicionais de São Paulo, atrás de livros, discos e às vezes até móveis usados. “Uma professora catedrática da PUC nos ofereceu os livros de sua biblioteca, mas, chegando lá, ela já havia doado. Agora quer vender os móveis. Eu compro, porque negociamos tudo, mas não é nosso foco. Nesse caso, pagamos menos”, explica Aquino, gerente do sebo, que deu sinal verde para Adriano completar a aquisição.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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