CRÉDITO: CÁSSIO LOREDANO_2025
Os “normais” e sua hora
E uma pitada de desfaçatez de classe
Fernando de Barros e Silva | Edição 228, Setembro 2025
O impacto da divulgação do soneto alexandrino de Eduardo Bolsonaro – VTNC seu ingrato do caralho – deixou em segundo plano a vasta produção poética da família. A magnum opus de Bananinha também ofuscou a poesia marginal de Silas Malafaia, veterano pastor da Boca do Lixo, conhecido pelo uso criativo que faz das expressões “babaca” “dei-lhe um esporro”, “mandei um áudio para ele de arrombar”, “vai pro meio de um cacete, pô”, entre outras tantas contribuições ao enriquecimento da língua de Camões.
O leitor encontrará nesta edição uma reportagem sobre a temporada americana de Eduardo Bolsonaro (a partir da página 14). Inspirado, quem sabe, na trajetória de Arthur Rimbaud, que ainda muito jovem abandonou a poesia e foi traficar armas na África, Zero Trois decidiu abandonar o emprego para conspirar contra seu país nos Estados Unidos. Não consta que ele já tenha ingressado no ramo do comércio ilegal de armas.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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