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    O Complexo de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza, é um dos 22 centros de preparação para a Rio 2016 que o governo Dilma tinha prometido entregar até dezembro de 2015. Só cinco ficaram prontos a tempo. Praticamente concluído há mais de um ano, o complexo do Ceará segue sem uso FOTO: CLAUDIO PEDROSO_2016

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Ouro de tolo

As promessas e a realidade do projeto para o Brasil alcançar o topo do quadro de medalhas na Rio 2016

Cristina Tardáguila, Juliana Dal Piva e Raphael Kapa | Edição 113, Fevereiro 2016

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No dia 13 de setembro de 2012, uma quinta-feira, o Palácio do Planalto abriu as portas de seu salão mais nobre para receber os atletas vindos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres. Além de aproveitar a oportunidade de posar ao lado da elite do esporte nacional, a presidente Dilma Rousseff e o então ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, pretendiam fazer naquela cerimônia o anúncio de um plano arrojado: algo capaz de dar ao Brasil as condições para figurar entre os dez primeiros lugares nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Um feito inédito na história do esporte nacional, e ainda mais significativo porque, semanas antes, os brasileiros haviam partido de Londres em 22º lugar. Na história das Olimpíadas, nossas melhores colocações tinham sido a 15ª posição, em Antuérpia, em 1920, e o 16º lugar em Atenas, em 2004.

No palco montado no palácio, o cerimonial enfileirou seis cadeiras bem abaixo de um gigantesco telão. Dilma sentou-se na terceira delas, tendo a sua direita o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e Aldo Rebelo. A então ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o então presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, ficaram a sua esquerda.

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