A bússola dos animais: os humanos têm uma série de neurônios especializados em nos orientar, mas nada nos dá nem a metade da capacidade de navegação de uma salamandra CRÉDITO: PEDRO FRANZ_2022
Por que os animais não se perdem
Os pássaros conseguem, as abelhas conseguem, os salmões conseguem – e nós, ao aprendermos com eles, podemos descobrir aonde estamos indo
Kathryn Schulz | Edição 187, Abril 2022
Tradução de Sergio Tellaroli
Uma das coisas mais incríveis que já testemunhei é a história de um gato doméstico chamado Billy. Foi alguns anos atrás, pouco depois que me mudei para uma pequena casa de aluguel em Hudson Valley, no estado de Nova York. Billy, um gato grande, velho, meio feioso e mal-humorado, pertencia ao inquilino anterior, um sujeito chamado Phil. Ele adorava aquele gato, e o gato correspondia a seu amor – uma improbabilidade, considerando o pouco entusiasmo que o bichano demonstrava por humanos.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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