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Próclise, ênclise e mesóclise

A semelhança entre Camões e Deborah Secco

Roberto Kaz | Edição 28, Janeiro 2009

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Deborah Secco está contente com o novo visual. Pelo menos é o que se conclui pela edição 690 da Caras portuguesa, publicada no início de novembro. “Está a ser um presente andar com o cabelo desalinhado”, diz ela, dando preferência ao verbo no infinitivo, como faziam Camões e Eça, e como fazem as atrizes brasileiras cuja fama se estende para além-mar e Trás-os-Montes. As declarações não terminam aí: “Talvez por imaturidade, tentamos mudar as pessoas ou mudarmo-nos a nós próprios e, com o tempo, tenho aprendido que ninguém muda ninguém”, revela a atriz, o que leva o leitor a uma conclusão insofismável: Deborah Secco usa ênclises.

Publicada desde 1995, a Caras lusitana se diferencia da irmã brasileira por dar cobertura mais ampla às celebridades internacionais. Num país do tamanho de Pernambuco e com a mesma população da cidade de São Paulo, foi a fórmula encontrada para dar conta das 120 páginas semanais de novidades nem sempre candentes. Entre uma e outra notícia a respeito da alta sociedade lisboeta – “Ana Elias da Costa e Luís Fernandes: filhas herdam paixão pelos cavalos” –, pipocam fatos sobre empresários, artistas e monarcas estrangeiros, como o príncipe Albert de Mônaco: “Charlene Wittstock pôs silicone nos seios para agradar a Alberto.” O Brasil, com uma comunidade imigrante estimada em 100 mil pessoas – que, se reunida em Lisboa, responderia por um quinto da população da capital portuguesa –, se faz presente em quase todas as edições.

Assim foi na revista de número 689, publicada no final de outubro, com Cristiane Torloni, Bruna Lombardi e Luana Piovani na capa. A reportagem, sobre um encontro entre brasileiros e portugueses no Palácio de Queluz, nas cercanias de Lisboa, trazia ainda imagens do presidente do Senado, Garibaldi Alves e – sim, ele mesmo – do publicitário e chanteur Roberto Justus, que, estima-se, deve aparecer até na Caras do Sri Lanka. Coube a outro habitué da revista, João Dória Jr., a organização do evento, que convocava os amigos a discutir “bioenergia e telecomunicações”, dois temas que, decerto pela primeira vez, foram reunidos na mesma frase. (Infelizmente, termina-se a matéria sem saber a que conclusão chegaram.) Três semanas depois, na edição de número 692, a publicação dedicaria quatro páginas à estadia de Letícia Spiller em Bariloche. Em companhia do filho, ela declarou: “Pedro está a entrar na adolescência, uma fase complicada. Agora tenho de estar mais atenta e próxima.” Indagada a respeito do diálogo entre eles, foi firme: “É giro quando nos pomos a conversar”, mostrando que, além de boa mãe, é uma mulher antenada com as gírias da juventude lusa.

 

Como toda Caras que se preza, a publicação portuguesa também conta com seu castelo. Ilha, nem pensar – não combina com o frio inverno europeu. Para compensar a falta de um balneário, membros da comunidade lusófona se reúnem uma vez ao ano para a Feijoada de Caras (a de 2008, com direito a capoeira, bossa nova e escolha da “t-shirt mais criativa”, ocorreu no Algarve). Nas edições restantes, a ex-colônia é lembrada através de matérias fisgadas da Caras brasileira e adaptadas ao linguajar local.

 

De modo geral, os brasileiros que aparecem na Caras lusitana costumam ser atores – ou actores, como lá se escreve. A razão é simples. Das cinco novelas veiculadas pela Rede de Televisão Portuguesa, duas são produções da Record: Amor e Intrigas e Prova de Amor, a última, líder absoluta em audiência. É pouco se comparado à grade de programação da SIC, emissora que ocupa o segundo lugar na preferência do público: cabe a ela transmitir seis novelas da Globo – mais até do que a própria emissora no Brasil. Como a oferta supera a demanda, algumas são jogadas para a madrugada. Quem quiser acompanhar o enredo de A Favorita, por exemplo, deve ligar a televisão quando faltar quinze minutos para a meia-noite, o que pouco se dá a Deborah Secco, que encara a personagem Maria do Céu. “Os verdadeiros sentimentos significam mais do que pequenos objectos”, é o que declarou a Caras, indiferente às regras do novo acordo ortográfico.

Roberto Kaz
Roberto Kaz

É jornalista e redator do Piauí Herald. É autor do Livro dos Bichos, pela Companhia das Letras

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