Maria Massela, que vive na França desde quando tinha 18 meses de idade: “Toda a minha vida eu vivi aqui, mas nunca conquistei a nacionalidade francesa. Alguns anos atrás até tentei, recebi um não e, confesso, deixei para lá” CRÉDITO: JULIO BITTENCOURT_2023
“Volta pra África”
Sentindo na carne a violência e o racismo da polícia francesa
Maria Massela | Edição 203, Agosto 2023
De Paris
O tiro serviu como um chamado de guerra. A bala que em 27 de junho atingiu o peito de Nahel Merzouk, disparada por um policial, fez mais do que matar esse garoto francês (descendente de argelinos e marroquinos) da cidade de Nanterre, na Região Metropolitana de Paris. Reacendeu na França o barril de pólvora da questão da violência policial e do racismo de Estado, provocando uma onda de protestos.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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