Olho perdido na batalha
| Edição 18, Março 2008
NARIZ URBINO
Para nós, descendentes e imigrantes de Urbino, é uma imensa felicidade ver na capa de um veículo de comunicação a figura de Federico da Montefeltro. Uma curiosidade: o Duca di Urbino, terceiro da dinastia, preferia ser retratado de perfil, sempre do lado esquerdo, pois perdera o olho direito em uma batalha (ou torneio). Também exigia que seu nariz fosse desenhado de forma atípica cartas_olho perdido na batalha para que não se notassem outros defeitos de sua fisionomia.
ALESSANDRO MARIA PAGANO_São Paulo/SP
DESATENTO
Atento e anárquico, reparei que apenas o anúncio do Banco Real na quarta capa da piauí_16 parece ter sido impresso em papel reciclado. Como fizeram isso? Dona Marina Silva sabe disso?
NOTA DA REDAÇÃO: Dona Marina está ocupada com outras coisas. Não é o nosso caso. (E nosso papel não é reciclado.)
JORGE DE SALLES CUNHA_Rio de Janeiro/RJ
EU QUERO PARTICIPAR!
Sinceramente, não gostei das novas regras do concurso literário. Eu quero participar! Logo agora que me arrisco em escrever crônicas para um site (www.fotografu.com.br)! Nada justo.
ANDERSON TISSA_Uberlândia/MG
TESOURADAS
Li com crescente interesse o artigo “Fantasia para piano”, de Mark Singer. A única observação negativa que faço da publicação da piauí é que, tendo acesso ao original, publicado em 17 de setembro de 2007, pela The New Yorker, vi que os cortes operados no texto brasileiro, que deixavam buracos para a compreensão exata do contexto, não foram bem solucionados.
DENISE GARCIA_São Paulo/SP
NOTA DA REDAÇÃO: oferecemos em nosso site a íntegra em português do artigo original da New Yorker. Mais uma excelsa iniciativa da piauí.
NO ESCURINHO
Nenhum dos filmes, atores, produtoras e diretores citados como lançamentos para assistir no fim de semana foi encontrado em minha singela pesquisa. Como alguém que dirigiu 27 filmes não tem um simples perfil na internet? Tirando o fato da incerta veracidade da matéria, as sinopses estão extremamente econômicas e com o último parágrafo dos três textos quase que repetidos na íntegra. Não sei se o senhor Mike Nichols estava escrevendo enquanto se barbeava e não prestou muita atenção na repetição, ou o(a) tradutor(a) também estava se barbeando/depilando.
GABRIEL CEVALLOS_Porto Alegre/RS
NOTA DA REDAÇÃO: Sugerimos a releitura da página. No escurinho. E prestando bastante atenção.
CARO MARCELO O. DANTAS
Interessantíssimo a sua crítica a Paulo Coelho, daqueles difíceis de se ver nas “grandes” críticas literárias. Mas, como no Brasil a literatura sempre esteve ligada ao “sucesso” (que quer dizer vendagem) – relacionado ao “reconhecimento” literário que, também no Brasil, liga-se ao que se vende e não ao que é bom – provavelmente vão atacá-lo dizendo que você, o autor, por não ser um “reconhecido” autor literário das grandes massas, e não atingir um grande público, não tendo “sucesso”, é frustrado e não tem o “direito” de criticar o … o … Paulo Coelho (afinal é difícil um adjetivo para ele). Mas o que pode lhe tranquilizar alguns críticos e leitores sabem o ponto exato da sua crítica, e assinarão embaixo. Eu sou um destes.
EDER PIRES DA FONSECA, ESTUDANTE DE FILOSOFIA NA UEL_Londrina/PR