Como "Mulher lendo", de Fernando Botero, ficaria depois do Mounjaro
Mounjaro, o Ozempic dos muito ricos
Medicamento para emagrecer, que no Brasil ainda é importado e chega a custar 10 mil reais mensais, reforça o abismo social no tratamento da obesidade
Com valor na casa dos 1 mil reais pelo tratamento de um mês, 80% do valor de um salário mínimo, o Ozempic se tornou o iPhone da indústria farmacêutica: é, ao mesmo tempo, caro e vendido em larga escala. Criado para combater o diabetes tipo 2, o remédio tem como efeito colateral a sensação de saciedade – causando, então, a perda de peso. Graças às vendas da medicação lançada em 2017, a dinamarquesa Novo Nordisk se tornou a empresa europeia com maior valor de mercado, na casa dos 460 bilhões de dólares. Só no terceiro trimestre deste ano, a farmacêutica registrou lucro líquido de 1,3 bilhão de dólares.
No Brasil, o Ozempic não precisa de prescrição médica para ser adquirido. Isso faz com que algumas farmácias de São Paulo e Rio de Janeiro façam lista de espera para atender os clientes interessados, tamanha a procura. O laboratório já chegou a relatar à Anvisa atrasos na reposição do estoque.
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