Ilustração: Vito Quintans
Na piauí_193
A capa e os destaques da edição de outubro
Em outubro, a piauí comemora seu 16º ano de vida sob a atmosfera da mais decisiva eleição presidencial da nossa era democrática. Uma atmosfera que parece ter saído dos filmes de Alfred Hitchcock – o mestre do suspense, que estampa a capa da edição 193 da revista, ilustrada por Vito Quitans.
O leitor poderá fazer uma viagem no tempo com as reportagens deste mês. Sobre o presente, Thais Bilenky faz um perfil de Rosângela Silva, a Janja, mulher de Lula, que ganhou projeção na campanha do ex-presidente (Com vocês, a Leoa). A cientista política Glenda Mezarobba vai ao passado e oferece um relato assustador ao mostrar como um grupo de militares prendeu, torturou e assassinou colegas de quartel em Barra Mansa, no Rio de Janeiro — que um ministro do Superior Tribunal Militar chamou de O crime do século. O futuro aparece no terceiro artigo da série analítica sobre as eleições: o cientista político Miguel Lago discorre a respeito do destino de Jair Bolsonaro e seu movimento – com vitória ou derrota na eleição (A insurreição permanente). E Rubens Valente junta passado, presente e futuro ao relatar a morte do “índio do buraco”, o último representante de uma etnia indígena (Isolado até o fim).
Na área da saúde, João Batista Jr. conta como a dependência do consumo de opioides, fármacos altamente potentes e viciantes, está se disseminando entre médicos, sobretudo anestesistas (O drama dos opioides). E Angélica Santa Cruz recupera a história dos alimentos ultraprocessados, classificação criada por um brasileiro que ganhou o mundo e tira a paciência da indústria alimentícia (O revolucionário).
A piauí também volta a atenção para o mundo. Fernando de Barros e Silva foi a Santiago do Chile e registrou a derrota histórica da esquerda na votação do plebiscito que enterraria a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (A ressaca). De Florença, o escritor Antonio Scurati, autor de excepcional biografia de Benito Mussolini, escreve, em texto exclusivo para a revista, sobre sua incredulidade com a vitória nas urnas dos Fratelli d’Italia, o partido de inclinação fascista (Queremos mesmo isso?). De Kiev, Jonathan Littell faz um relato sobre os efeitos da guerra na Ucrânia (Um lugar no mundo). E, de Londres, Damian Platt conta como os ingleses reagiram à morte de sua monarca aos 96 anos (Flores para Elizabeth).
Na seara da literatura, Clara Rellstab e Fernanda Santana fazem um perfil do escritor Itamar Vieira Junior, da trajetória de servidor público até o fenômeno literário Torto Arado (“Trabalhar é tá na luta”). Trazemos um trecho do livro Sonhei com o Anjo da Guarda o Resto da Noite, de Ricardo Aleixo (O anjo da guarda), um depoimento ficcional de Thiago Camelo extraído do livro Dia Um (Acidentes) e três poemas de Moisés Alves (Mãe). A edição de outubro reúne também 22 cartuns de Adão Iturrusgarai, Allan Sieber, André Dahmer, Andrício de Souza, Caco Galhardo, Carol Ito, Cynthia Bonacossa, Leandro Assis, Reinaldo Figueiredo, Renato Terra e Roberto Negreiros – todos celebrando os 16 anos da revista.
Boa leitura!
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