Menos de uma semana após a posse do novo presidente, a primeira piauí do ano chega às bancas com direito a Lula na capa acompanhado de Arthur Lira. O brinde é uma ilustração de Vito Quintans.
A edição traz um texto do escritor Lira Neto, biógrafo de Getúlio Vargas, comparando a volta de Lula com a ressurreição política de outros estadistas, como Churchill, De Gaulle, Perón e o próprio Getúlio — é a volta dos enterrados vivos.
Do Oeste do Acre, mostramos como a ayahuasca, uma bebida sagrada, movimenta a fascinante engrenagem de sobrevivência dos povos indígenas do Acre. Em Teerã, testemunhamos uma multidão de afegãos que cercam a embaixada brasileira no Irã para obter um visto humanitário e vir para o Brasil. E contamos o que acontece com esses refugiados quando chegam por aqui.
Na reportagem Déficit racial, economistas negros contam por que é tão difícil ser um economista negro no Brasil.
Um perfil da publicitária Carla Madeira mostra o caminho que ela trilhou até se tornar uma das escritoras mais lidas do país com o livro Tudo É Rio. No ensaio A obrigação de ser genial, a escritora argentina Betina González sustenta que, para uma mulher, só a obra-prima permite que seja perdoado aquele crime que ela cometeu em solidão – o de escrever.
De Londres, descrevemos as façanhas de Banksy, o artista anônimo que começou como um rebelde das ruas e tornou-se uma estrela do establishment artístico. Sergio Schargel rememora a trajetória de sua bisavó, a jornalista e feminista Sylvia Serafim, que assassinou o irmão de Nelson Rodrigues. E uma reportagem descreve como Jean-Luc Godard, um dos diretores mais inovadores do cinema, planejou a própria morte aos 91 anos.
Pelas esquinas, um pequeno perfil do estilista Airon Martin, cujas roupas chamaram a atenção de Janja; a história do apostador que fez milhões com a vitória de Lula; e o pastor que leva a Bíblia aos bailes funk.
Boa leitura!