Na piauí_201

No futuro, os historiadores que se dedicarem a estudar o governo de Jair Bolsonaro e suas heranças para o Brasil terão que consultar a piauí_201. Mas você não vai precisar esperar tanto: a edição de junho chega ao site e às bancas nesta sexta-feira (2). A capa Resistência, de Robinho Santana, mostra o atacante brasileiro Vinicius Júnior, que reagiu ao racismo de que vem sendo alvo na Espanha. 

A reportagem A teia do golpe, de Ana Clara Costa, faz uma reconstituição minuciosa da trama arquitetada por políticos, militares e policiais para golpear a democracia brasileira no dia 8 de janeiro.

Na saúde pública, Breno Pires mostra como o governo passado enxugou o programa petista Mais Médicos por motivos ideológicos, sem se preocupar com o serviço que vinha prestando (O cupinzeiro). No meio ambiente, Bernardo Esteves descreve como as instituições da área tentam se reconstruir para conter o desmatamento na Amazônia (A descupinização).

No mundo empresarial, Consuelo Dieguez explica como a escandalosa fraude da Americanas pôs em xeque a cultura de negócios de três dos empresários mais ricos e incensados do Brasil (A fraude titânica).

Na literatura, a escritora Ana Maria Machado comenta as iniciativas de “corrigir” livros infantojuvenis que contêm expressões e aspectos politicamente incorretos (Sensatez e sensibilidade). 

Pelas esquinas, um cerimonialista enfurece muita gente em Curitiba ao montar o próprio velório; uma cidade luta para converter presídio em universidade; em Brasília, o primeiro ballroom indígena do mundo.

E, para encerrar com gargalhadas, a piauí começa a publicar – com absoluta exclusividade mundial – o diário de Geraldo Alckmin. Numa passagem íntima, ele escreveu, em 2 de maio: “A verdade é que sou um pintalegrete irreverente que adora refletir sua ousadia na escolha do par de meias.”