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    Lula acena para apoiadores no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, após ordem de prisão expedida pelo juiz Sergio Moro FOTO: AVENER PRADO/FOLHAPRESS

anais das redes

O dia em que a história não aconteceu

A sexta-feira se anunciava como o dia em que Lula seria preso, faria um discurso histórico ou fugiria: no fim, nem recorde de curiosidade bateu

Camila Zarur | 06 abr 2018_22h59
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Quanto mais as negociações para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregar à Polícia Federal se arrastavam, mais a curiosidade pelo que aconteceria arrefecia. Quem esperava o clímax da trama iniciada na véspera com a ordem de prisão emitida pelo juiz Moro contra o ex-presidente frustrou-se. Triplamente: Lula não se entregou à polícia, não discursou para a multidão de militantes que o aguardava em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e, diferentemente da expectativa de milhares de internautas antipetistas que buscaram a expressão “Lula foragido” no Google, ele não fugiu. Quando o impasse se impôs, ficou claro que a sexta-feira 6 de abril seria conhecida como o dia em que a história não aconteceu – ou, ao menos, como um dia que não acabou.

O sentimento de frustração é perceptível ao analisar a evolução do volume de buscas no Google pelo termo “Lula”. Enquanto pareceu que o ex-presidente se entregaria ou faria alguma declaração, a sensação foi de que os internautas fariam o termo bater recordes no sistema de busca. No meio da tarde, “Lula” foi a segunda palavra mais procurada no Google em todo o país e os tópicos “Lula se entregou”, “Lula ao vivo”, “Lula se entrega e “prisão de Lula” foram os que tiveram a maior alta entre os usuários brasileiros. Entre 14 e 18 horas, o interesse pelo ex-presidente foi quatro vezes maior na comparação com o mesmo horário do dia anterior, quando ainda não havia a ordem de prisão. O pico de interesse foi às 17h06, como mostra o gráfico de volume de buscas no site na comparação entre os dois períodos. Como nada aconteceu, às 17h48, uma queda nas pesquisas já era visível. Entre esse horário e 20h36, a procura havia caído 40%.

O sentimento de anticlímax fez com que, na comparação com outras datas marcantes no passado recente do ex-presidente, o dia da não prisão ficasse para trás no interesse. Considerando um período de dois anos, entre janeiro de 2016 até hoje, a ordem de prisão frustrada ficou em segundo lugar entre os episódios mais buscados sobre o ex-presidente. Ficou atrás da condenação do petista pelo TRF-4, em 24 de janeiro deste ano, por exemplo, como mostra o gráfico de buscas no Google.

A divulgação do grampo de uma conversa entre o petista e Dilma Rousseff pelo juiz Moro, em 16 de março de 2016, aparece em terceiro lugar no número de buscas. Em quarto lugar no interesse dos internautas por Lula está a condução coercitiva do ex-presidente, em 4 de março de 2016.

As palavras associadas ao termo “Lula” nas buscas detalham quais foram os interesses dos usuários do Google pela situação do ex-presidente.  Após a notícia do despacho de Moro, as principais consultas feitas nas buscas do Google eram combinações do nome de Lula com a palavra “prisão”. Uma associação de palavras semelhante ocorreu quando o ex-presidente foi levado para depor coercitivamente para depor nas investigações da Lava Jato – nessa ocasião, além de “prisão”, aparece nas buscas o termo “preso”.

A palavra aparece também nas consultas relacionadas à condenação de Lula em segunda instância, em janeiro deste ano. Junto com “preso”, também aparecia a palavra “julgamento”. Já na terceira semana de março de 2016, quando o telefonema entre Lula e Dilma foi divulgado, os termos que aparecem associados ao ex-presidente são “posse”, “ministro” e “áudio”, em referência aos grampos nos momentos anteriores à nomeação do petista pela então presidente para assumir o Ministério da Casa Civil, que acabou não acontecendo.

Quando analisamos em um período de tempo maior, de 2004 até hoje, um outro pico de busca semelhante aos já citados foi a eleição de 2006, quando Lula era reeleito à Presidência. Ainda assim, o fato não chamou tanta atenção quanto a condenação em segunda instância e os grampos, de acordo com os interesses dos usuários no Google.

A plataforma do site faz a conta analisando o número de pesquisas feitas sobre determinado termo em relação ao total de pesquisas feitas naquele momento. Dessa forma, é possível dizer se um assunto é “quente” ou não pela quantidade de vezes que é buscado. No caso de Lula nesta sexta-feira, começou quente, mas, como a expectativa dos internautas, em algumas horas esfriou.

Camila Zarur
Camila Zarur

Camila Zarur é jornalista. Trabalhou na piauí e no jornal O Globo

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