O esboço do Pequeno Príncipe
Em 1942, Antoine de Saint-Exupéry é um homem cansado. O aristocrata e piloto francês tem apenas 42 anos, mas sente-se gasto e desanimado. Auto-exilado nos Estados Unidos, tem um casamento difícil com uma salvadorenha temperamental, um passado heroico de voos pioneiros e uma carreira literária de sucesso. Carrega também um profundo desalento com a derrota francesa face à Alemanha dois anos mais cedo.
É nesse contexto que escreve o livro que o tornou universalmente célebre: O Pequeno Príncipe. Antes livro de cabeceira de nove entre dez “misses” e hoje respeitado como talvez o mais famoso livro “infantil” da primeira metade do século XX.
Em 1942, Antoine de Saint-Exupéry é um homem cansado. O aristocrata e piloto francês tem apenas 42 anos, mas sente-se gasto e desanimado. Auto-exilado nos Estados Unidos, tem um casamento difícil com uma salvadorenha temperamental, um passado heroico de voos pioneiros e uma carreira literária de sucesso. Carrega também um profundo desalento com a derrota francesa face à Alemanha dois anos mais cedo.
É nesse contexto que escreve o livro que o tornou universalmente célebre: Antes livro de cabeceira de nove entre dez “misses” e hoje respeitado como talvez o mais famoso livro “infantil” da primeira metade do século XX.
A longa folha de papel reproduzida nesta página é uma prova de impressão da tradução para o inglês de outro livro do aviador, Piloto de Guerra, enviada pelo editor ao autor para eventuais correções.
Saint-Exupéry usa as largas margens do papel e diverte-se em inverter a autoria dos desenhos do ilustrador do livro, o francês Bernard Lamotte, com os seus próprios esboços, assinando cada um os desenhos do outro.
São três retratos do aviador realizados por seu amigo artista (mas assinados por Saint-Exupéry) um retratinho de Lamotte e no alto, à direita, um esboço de um personagem de menino, que se tornará em breve o Pequeno Príncipe, desenhado por Saint-Exupéry, mas assinado por Lamotte.
Esta folha foi presenteada em Nova Iorque em 1942 pelo escritor francês a um jovem príncipe da Família Imperial Brasileira, também aviador, que conservou-a por mais de 50 anos, antes de passá-la às mãos de seu atual detentor.
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