A Revista
Podcasts
  • Todos os podcasts
  • Foro de Teresina
  • Sequestro da Amarelinha
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
Igualdades
Dossiê piauí
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Perfil
  • Cartas de Glasgow
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
Herald Vídeos Lupa
Faça seu login
Assine
  • A Revista
  • Podcasts
    • Todos os podcasts
    • Foro de Teresina
    • Sequestro da Amarelinha
    • A Terra é redonda
    • Maria vai com as outras
    • Luz no fim da quarentena
    • Praia dos Ossos
    • Praia dos Ossos (bônus)
    • Retrato narrado
    • TOQVNQENPSSC
  • Igualdades
  • Dossiê piauí
    • Pandora Papers
    • Arrabalde
    • Perfil
    • Cartas de Glasgow
    • Open Lux
    • Luanda Leaks
    • Debate piauí
    • Retrato Narrado
    • Implant Files
    • Eleições 2018
    • Anais das redes
    • Minhas casas, minha vida
    • Diz aí, mestre
    • Aqui mando eu
  • Herald
  • Vídeos
  • Lupa
  • Faça seu login

=igualdades

O galope da gasolina

Amanda Gorziza, Marcos Amorozo e Renata Buono | 16maio2022_09h42

A+ A- A

Hoje o Brasil é o nono maior produtor de petróleo do mundo. Nos últimos vinte anos, a produção no país cresceu 2,25 vezes – passando de 472 milhões de barris em 2001 para 1,06 bilhão em 2021. Desde 2015, a exportação de petróleo vem crescendo e supera a importação. Hoje, apenas 9% do petróleo refinado em solo brasileiro é de origem estrangeira. Mas o petróleo importado é crucial para definir a política de preços da Petrobras, o chamado Preço de Paridade de Importação (PPI), que considera um conjunto de três indicadores: o preço internacional do barril, o frete marítimo e os gastos logísticos para fazer o combustível chegar até o ponto de venda. Essa política de preços para gasolina e diesel foi implementada na empresa em outubro de 2016, durante o governo Temer. Com isso, uma parcela pequena do petróleo que os brasileiros consomem, o que é importado, dita o preço do todo. Com a alta no preço internacional do petróleo, os brasileiros sentem no bolso o aumento no custo da gasolina. Dez anos atrás, com um salário mínimo, era possível abastecer quatro Gols – já hoje, a R$ 7,29 o litro de gasolina, é possível encher apenas três tanques. O =igualdades dessa semana faz um raio X do petróleo e da gasolina no Brasil.

Se considerado o poder de compra dos consumidores no Brasil e nos Estados Unidos, a gasolina brasileira é duas vezes mais cara que a americana. Em maio deste ano, o litro no Brasil custava US$ 2,88 em dólar PPP (que considera o poder de compra dos habitantes de um país). Já nos Estados Unidos, maior produtor mundial de petróleo, a gasolina custa US$ 1,19. Esse ajuste é necessário para que seja possível comparar, em tom de igualdade, o peso do combustível no orçamento dos habitantes dos dois países, considerando suas rendas médias. 

Em maio de 2015, quando a política de preços da Petrobras ainda não tinha sido implementada, o litro da gasolina no Brasil custava US$ 1,66 em dólar PPP – e era 4% mais barato que no México, onde o combustível custava US$ 1,72. Hoje, depois de cinco anos de implementação do PPI, a gasolina brasileira custa US$ 2,88 e está 22% mais cara que a mexicana, que é vendida a US$ 2,36. 

Há quinze anos o Brasil vende mais petróleo no mercado internacional do que compra – com exceção do ano de 2013. O volume de petróleo vendido cresceu constantemente nesse período, influenciado pela exploração das reservas da bacia de Santos. Em 2007, foram vendidos 154 milhões de barris e importados 160 milhões; em 2020, foram 500 milhões exportados e apenas 49 milhões importados. O Brasil é, atualmente, o nono país que mais produz petróleo no mundo.

Desde 2000, o Brasil foi diminuindo proporcionalmente a quantidade de petróleo importado para refinamento. Em 2001, 25% dos barris de petróleo vieram de fora. No ano passado, apenas 9%. A taxa de importação caiu porque as refinarias brasileiras readequaram suas estruturas para processar mais petróleo brasileiro, que tem uma viscosidade de média para alta. Para o especialista Rodrigo Leão, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), é difícil que não haja importação. “Nossa produção está muito concentrada em um tipo de petróleo, só diversificando para não haver mais importação.”

O crescimento da extração de petróleo das duas últimas décadas pode ser explicado principalmente pela produção dos campos instalados nas áreas do pré-sal. No início do século, o Brasil produziu 472 milhões de barris. Já em 2021, 13 anos depois do início da exploração das reservas em águas profundas, a produção disparou para 1,06 bilhão de barris, quantidade 2,25 vezes maior.

Há dez anos, com um salário mínimo da época (R$ 622), era possível abastecer quatro vezes um Gol com gasolina. Em maio de 2012, encher o tanque custava R$ 150. O preço da gasolina cresceu a galope com o passar dos anos, mas o salário não acompanhou tamanho aumento. Na primeira semana de maio de 2022, abastecer um carro como o Gol custa R$ 401 – mas um salário mínimo só encherá três tanques, um a menos que dez anos atrás.

Em maio de 2015, para abastecer um Gol com gasolina comum, um paulista pagava R$ 256, em valores corrigidos pela inflação. Atualmente, custa R$ 382 para encher o mesmo tanque. Com a diferença de preço nesse período, é possível comprar 2,7 kg de carne. Em abril, o quilo da carne estava custando R$ 47 em São Paulo.

Fontes: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; Dieese; GlobalPetrolPrices; Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Amanda Gorziza (siga @amandalcgorziza no Twitter)

Estagiária de jornalismo na piauí

Marcos Amorozo (siga @marcosamrz no Twitter)

Produtor do Foro de Teresina e repórter na piauí.

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

ÚLTIMOS IGUALDADES
Por conta própria na pandemia

Por conta própria na pandemia

Na Amazônia, ar irrespirável

Na Amazônia, ar irrespirável

A farra das emendas e a hora da conta

A farra das emendas e a hora da conta

A matemática da chacina

A matemática da chacina

Na estrada, sem cinto nem capacete

Na estrada, sem cinto nem capacete

Comida mais cara e menos farta

Comida mais cara e menos farta

A luta por um rim

A luta por um rim

Dinheiro público pelo ralo da escola

Dinheiro público pelo ralo da escola

Os pets que vieram com a pandemia

Os pets que vieram com a pandemia

Um Maracanã de comida no lixo

Um Maracanã de comida no lixo

Pescando lixo

Pescando lixo

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Em eficiência energética, tamanho não é documento

Bolso vazio como nunca

Bolso vazio como nunca

Menos crianças na escola

Menos crianças na escola

Um país de endividados

Um país de endividados

Uma polícia ainda mais violenta

Uma polícia ainda mais violenta

De braços cruzados

De braços cruzados

Mais longe da escola

Mais longe da escola

O Brasil dos refugiados

O Brasil dos refugiados

Diplomas que fazem falta

Diplomas que fazem falta

Na rua, na chuva, na sarjeta

Na rua, na chuva, na sarjeta

As canetadas desiguais do Orçamento

As canetadas desiguais do Orçamento

O êxodo brasileiro

O êxodo brasileiro

Os vacinados e os preteridos

Os vacinados e os preteridos

Vá à praia – antes que ela acabe

Vá à praia – antes que ela acabe

O lixo da moda

O lixo da moda

Muito buraco para pouco asfalto

Muito buraco para pouco asfalto

Infância ameaçada

Infância ameaçada

Brasil, planeta fome

Brasil, planeta fome

Auxílio que tem perna curta

Auxílio que tem perna curta

TODOS OS IGUALDADES
VÍDEOS IGUALDADES
Mulheres na fogueira

Mulheres na fogueira

<i>A Trama</i>, retrospectiva 2016-2019

A Trama, retrospectiva 2016-2019

No setor privado, número de empregados com carteira assinada vem caindo desde 2016

No setor privado, número de empregados com carteira assinada vem caindo desde 2016

TODOS OS vídeos
  • NA REVISTA
  • Edição do Mês
  • Esquinas
  • Cartuns
  • RÁDIO PIAUÍ
  • Foro de Teresina
  • A Terra é redonda
  • Maria vai com as outras
  • Luz no fim da quarentena
  • Praia dos Ossos
  • Praia dos Ossos (bônus)
  • Retrato narrado
  • TOQVNQENPSSC
  • ESPECIAIS
  • Pandora Papers
  • Arrabalde
  • Igualdades
  • Open Lux
  • Luanda Leaks
  • Debate piauí
  • Retrato Narrado – Extras
  • Implant Files
  • Eleições 2018
  • Anais das redes
  • Minhas casas, minha vida
  • Diz aí, mestre
  • Aqui mando eu
  • HERALD
  • QUESTÕES CINEMATOGRÁFICAS
  • EVENTOS
  • AGÊNCIA LUPA
  • EXPEDIENTE
  • QUEM FAZ
  • MANUAL DE REDAÇÃO
  • In English
    En Español
  • Login
  • Anuncie
  • Fale conosco
  • Assine
Siga-nos

0800 775 2112 (Fora de SP, telefone fixo)
Grande SP ou celular fora de SP:
[11] 5087 2112
WhatsApp: [11] 3061-2122 – Segunda a sexta, 9h às 18h

© REVISTA piauí 2022 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Desenvolvido por OKN Group