O maior grileiro da Amazônia

Com onze fazendas em terras públicas no Amazonas e no Pará, o catarinense Altino Masson, de 76 anos, é o maior grileiro vivo de terras da Amazônia Legal, informa o jornalista Allan de Abreu na edição de maio da piauí. Somadas, as áreas griladas chegam a 458 mil hectares – o equivalente a três vezes a cidade de São Paulo. São todas propriedades instaladas em áreas de conservação e cuja mata já foi parcialmente destruída. Ele também se apresenta como dono de outras 21 fazendas – no Pará e em Mato Grosso – que juntas somam 284,7 mil hectares, não ficam em áreas públicas, mas também são griladas. Nenhum dos imóveis está amparado em documentos verdadeiros ou juridicamente válidos.

Masson disse que começou a comprar terras baratas na Amazônia pagando com o ouro que extraía em sua fazenda Bela Vista. “A terra era quase de graça. Eu chegava para o dono com saquinhos de 200 ou 300 gramas de ouro e levava centenas de hectares. Um contador batia os documentos e pronto”, diz. “Tive olho gordo. Não podia ver um pedaço de terra que corria lá comprar.” E insiste: “É tudo documentado”.

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