O mandado de prisão e a cópia do RG de Pablo Marçal anexo ao processo
“Pegaram quase todo o meu salário”
As vítimas da quadrilha de furto a banco que tinha entre os integrantes Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo
A carta em papel foi entregue pessoalmente pela professora de ensino superior ao gerente de uma agência da Caixa Econômica Federal no Rio Grande do Norte. Era 2005, cerca de uma década antes do boom de smartphones e aplicativos bancários. A mulher saiu do trabalho e foi até o endereço físico da instituição reclamar de quatro transações financeiras. No documento escrito à mão, A.C.F., hoje com 68 anos, registrou: “Venho contestar as transações abaixo discriminadas.” Depois, complementou com ar de espanto: “Por terem sido feitas por mim, nem sei como isso pode ter ocorrido.”
Ela não sabia, mas a Polícia Federal (PF) acabou descobrindo: a retirada online do dinheiro da conta da docente potiguar foi feita por uma quadrilha especializada em fraudes bancárias, cujo núcleo ficava em Goiânia, cidade a mais de 2,6 mil km dali. Entre os presos por elo com o bando, estava o goiano Pablo Marçal, ex-coach que é candidato à prefeitura de São Paulo neste ano pelo PRTB.
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